Vice-presidente nacional da CNBB preside Missa em Ação de Graças pelo Papa Francisco
|O vice-presidente nacional da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom José Belisário, presidiu na noite desta quarta-feira (20), no Santuário de Nossa Senhora de Fátima, no Recife, Missa em Ação de Graças pelo Papa Francisco, o primeiro latino-americano e primeiro jesuíta a ocupar o cargo máximo da Igreja Católica.
Participaram da celebração o Arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido; o Reitor da Unicap, Padre Pedro Rubens; o secretário geral da CNBB, Dom Leonardo Steiner; o presidente do Regional Nordeste 2 da CNBB e Bispo de Palmares, Dom Genival Saraiva; o Arcebispo de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha; o Bispo de Nazaré, Dom Severino Batista de França; o Bispo de Afogados da Ingazeira, Dom Egídio Bisol; o Reitor do Santuário, Padre Antonio Mota; o Pró-reitor Comunitário da Unicap, Padre Lúcio Flávio Cirne; além de outros bispos do Nordeste e jesuítas da Unicap.
O Arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido, abriu a missa, falando sobre a importância do seminário de combate à seca, realizado na tarde desta quarta-feira (20), na Unicap, e pedindo graças a Deus pelo pontificado do Papa Francisco. Em seguida, passou a palavra para Dom Belisário, que agradeceu em nome da CNBB o convite para participar do seminário e da missa. “O mundo ficou muito feliz com a escolha do Papa Francisco como sucessor de Bento XVI. Que Deus ilumine o novo pontificado”, enfatizou.
Durante a homilia, Dom Belisário pediu licença para falar sobre o artigo que está escrevendo: “Os sete papas da minha vida”. Segundo ele, Pio XII foi o papa da sua infância. Um papa que enfrentou grandes desafios, no período do nazifacismo e do stalinismo. João XXIII foi o papa da sua adolescência. Um papa que viveu o terror da ameaça de uma 3ª guerra mundial. O papa do Concílio Vaticano II. Paulo VI foi o papa da sua vida adulta. Um papa que implantou reformas importantes na Igreja. João Paulo I teve um pontificado breve, de apenas 33 dias, mas foi o papa que conquistou o mundo com o seu sorriso. João Paulo II foi o papa da sua maturidade. Um papa carismático, cheio de energia, que no seu longo pontificado viu a queda do muro de Berlim e o fim da cortina de ferro. Foi o papa que levou um tiro em plena Praça de São Pedro. Bento XVI foi o papa da sua velhice. Um papa discreto e atencioso, culto e inteligente. Um papa que surpreendeu o mundo ao renunciar no dia 11 de fevereiro. Um papa que, com esse gesto, saiu engrandecido. Francisco é o papa que tem encantado o mundo e gerado expectativa de otimismo.
De acordo com Dom Belisário, o papado é o símbolo da unidade da Igreja, que impede que ela se fragmente, que ela se transforme em um arquipélago de seitas. “O papa é importante não apenas para a Igreja, mas também para o mundo”, ressaltou. “Por isso, é com muita esperança que iniciamos esse novo pontificado”, complementou.
No encerramento, Padre Mota agradeceu o momento de Ação de Graças e de torcida pelo Papa Francisco. “Ele precisa muito de nossas orações”, destacou. A celebração terminou com a Oração de São Francisco.