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Unicap e OAB realizam o 1º Colóquio de Educação Inclusiva das Crianças com Deficiência

A Universidade Católica de Pernambuco, em parceria com a Comissão de Direito e Saúde da Ordem de Advogados do Brasil (OAB), realizou, entre os dias 29 e 30 de novembro, o 1º Colóquio de Educação Inclusiva das Crianças com Deficiência. O evento foi promovido no auditório G1, das 7h30 às 13h e contou com palestras apresentadas por advogados(as), educadores, assim como pais de crianças com necessidades especiais.

No decorrer do evento, em seus dois dias, houve seis mesas, três por dia, que abordaram diferentes aspectos da inclusão de crianças com deficiências em escolas e faculdades. Na quarta-feira, os temas abordados foram Barreiras Vivenciadas pela Pessoa com Deficiência quanto à Acessibilidade na Educação”, mesa composta pela coordenadora do curso de Direito, Cynthia Suassuna, seu filho Humberto Suassuna, Germana Soares e Iremar Júnior. A seguir, o tema passou a ser “Acessibilidade na Educação e Aspectos Relativos à Seguridade Social”, com os professores Roberto Wanderley, Bianca Moura, Matheus Costa, Marcos Antônio e Paulo Perazzo. A sessão do dia finalizou com o tema “Questões Médicas e Práticas Relevantes para a Ciência dos Diversos Profissionais: Em Busca de uma Sintonia Necessária”, apresentado pela Dra Ana Cláudia Marques, Dra Daena Nascimento, Polliana Dias e Suhellen Oliveira.

Na quinta-feira, dia 30 de novembro, o Colóquio teve início abordando o tema “Educação Inclusiva:Desafios e Perspectivas”, mesa composta pela Dra Liana Ventura, a secretária Executiva de Educação da Cidade do Recife – Kátia Moura, e os professores Luciano Meira e Adriana Alcântara Teixeira. A seguir foi tratado o tema “Acessibilidade na Saúde como Requisito à Acessibilidade na Educação”, com Andréa Carla Lima, Margareth Zimmerle, Rosalva Monteiro e Drielly Barros. O 1º Colóquio de Educação Inclusiva das Crianças com Deficiência finalizou abordando o tema “Autodefensoria como Mecanismo de Emponderamento e Inclusão”, com as professoras Wanusa Xavier Pinto e Cristiany Moraes de Queiroz e, com os autodefensores voluntários da APAE,  Geisa Pelinca Uchôa e Roberlan Ferreira Lacerda.

Para Virginia Perazzo, uma das organizadoras do Colóquio, “este evento  teve o intuito de mostrar a realidade de que as pessoas mesmo possuindo as suas peculiaridades específicas também podem contribuir com alguma coisa no meio social”. Segundo ela, ” o Brasil precisa abrir os olhos e tratar todos de forma igual, de forma que não haja situações de exclusão. Então, o propósito do evento foi mostrar a realidade, promover debates e escutar a sociedade”.

De acordo com a advogada e professora Bianca Quitéria de Moura Santana, o tema de Inclusão de Crianças com Deficiência na Educação teve bastante repercussão ao cair como assunto da redação da prova do Enem de 2017, na qual muitos dos vestibulandos não souberam se expressar. Para a advogada, esse acontecimento serviu como um “impulso” para a realização do Colóquio.

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