Boletim Unicap

Termina hoje a XXII Semana de Estudos Docentes e V Fórum dos Funcionários da Católica

Foto: Rafael Sabóia

Por Angélica Zenith e Rafael Sabóia

 

A manhã desta sexta-feira (03) foi bastante movimentada na Universidade Católica de Pernambuco. Vários professores e funcionários aproveitaram para participar do último dia da XXII  Semana de Estudos Docentes e do V Fórum dos Funcionários. O objetivo do evento, que este semestre teve como tema“Universidade Comunitária: Da concepção à vivência”, é fomentar o debate sobre temas atuais para auxiliar os profissionais no dia a dia.

Dor de cabeça, insatisfação, estresse e o distúrbio do sono. Esses foram alguns dos assuntos discutidos na oficina: “Como utilizar o ambiente de trabalho para prevenir doenças ocupacionais?” A professora Maria Goretti Fernandes foi a responsável por conduzir o debate. Cerca de 30 pessoas, entre professores e funcionários, participaram do momento de formação. Doenças como “Síndrome de Burnout” – distúrbio psíquico de caráter depressivo, precedido de esgotamento físico e mental intenso – foi um dos temas mais polêmicos debatidos em sala.

Foto: Angélica Zenith

 

Com o intuito de conhecer um pouco mais sobre doenças ocupacionais, a professora de Sociologia Sandra Lima escolheu participar da oficina “Como utilizar o ambiente de trabalho para prevenir doenças ocupacionais?”. “É muito interessante essa iniciativa da Universidade. Eu estou orientando monografias sobre doenças ocupacionais, então é muito bom contar com a explanação que tivemos aqui”, enfatizou.

 

Foto: Angélica Zenith

 

“É um tema bem pertinente. As pessoas são muito burocráticas nas relações. A oficina é fundamental para humanizar a questão do convívio”. A declaração foi do professor de Jornalismo da Unicap Nadilson Silva, que participou da oficina “Como humanizar as relações de trabalho?”, ministrada pela professora Olga Matilde. O dinamismo foi o que embalou a turma. Olga utilizou dois ursinhos de pelúcia como guias da dinâmica para sensibilizar os participantes.

 

Na oficina “Como lidar com alunos especiais”, pôde ser vista a troca de experiências entre os professores que conviveram com alunos especiais e muitas vezes não tinham conhecimento de que os mesmos possuíam algum tipo de deficiência. Os professores discutiram quais as dificuldades e os desafios enfrentados dentro de sala de aula com esses estudantes e por fim analisaram quais as principais saídas para um melhor trabalho com eles.

Foto: Angélica Zenith

Durante a oficina, o professor do curso de Jornalismo Dario Brito expôs uma experiência vivenciada por ele, quando deu aula para um aluno autista, sem saber ao longo de todo o semestre  da deficiência do aluno. “Esse aluno tinha uma dificuldade em aprender o que estava sendo dito em sala de aula. Isso interferiu em seu rendimento durante o semestre e ele acabou indo para a final. Mais tarde, fui perceber que estava lidando com um aluno que era especial, mas durante todo tempo nem ele e nem os pais haviam dito a deficiência do estudante”, argumentou. “Se eu soubesse desde cedo que ele era autista, eu poderia ter prestado uma assistência diferente a ele”, completou.

Foto: Angélica Zenith

 

Para a professora  dos cursos de Publicidade e Propaganda, Jornalismo e Jogos Digitais Márcia Mendes, que também participou da mesma oficina, iniciativas como essas servem como troca de experiência entre professores. “Já tive uma experiência com um aluno especial e fiquei sem saber o que fazer. Essa questão trazida hoje, aqui neste encontro, faz com que pensemos que isto não é algo pontual, mas sim geral. Esse fato, me fez ter interesse em participar desta oficina”, disse.

Na oficina “Tudo o que você precisa saber sobre o novo acordo ortográfico e ninguém parou para explicar”, ministrada pelo professor Fernando Castim, funcionários e professores puderam tirar suas dúvidas sobre o novo acordo ortográfico, que entrou em vigor neste ano. De forma bem humorada, o professor Castim trouxe exemplos de provas de concursos públicos, onde por um erro de grafia, todo o sentido de uma frase mudou, causando constrangimento para quem a lesse. O principal objetivo da oficina é o de fazer com que o corpo docente da Unicap saiba lidar de forma clara e coesa com o novo acordo ortográfico e possa melhor orientar seus alunos em seus trabalhos acadêmicos.

Foto: Angélica Zenith

 

Para o funcionário da coordenação do 1º ciclo da Universidade Renato César Conserva, a oficina serviu para que todos ainda saíssem com dúvidas. “As dúvidas persistem. Com ou sem mudança no modo de escrever, não há uma clareza de como realmente deve ser empregado tal palavra. Mas este encontro serviu para nos mostrar como devemos estar atentos ao modo de escrever, principalmente no mundo acadêmico. O que ainda me intriga com o novo acordo é que quando consultamos a Associação Brasileira de Normas  Técnicas (ABNT) ela nos orienta a escrever de um jeito e, quando consultamos a cartilha que possui as novas regras da escrita, vemos que deve-se escrever de outro”, ressalta.

print

Compartilhe:

Deixe um comentário