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Seminário Pernambucano de Revestimento debate sobre nova tecnologia mecanizada que apresenta vantagens para construtoras

 

Em sua sétima edição, o Seminário Pernambucano de Revestimento reúne mais uma vez a cadeia da construção civil para discutir temas inovadores e que atendem às novas demandas do mercado. Desta vez, estará em debate uma tecnologia que mecaniza o processo de execução do revestimento das fachadas, a argamassa projetada. “Desde 2008, anualmente nos reunimos para discutir sobre temas como aderência, técnicas de aplicação, tipos de revestimentos, dentre outros”, explica o engenheiro Angelo Just, da Tecomat, coordenador do Programa de Desenvolvimento de Construtoras de Argamassa Projetada da Comunidade da Construção do Recife e professor da Universidade Católica de Pernambuco, que promove o evento. O seminário será realizado no dia 23 de setembro, das 15h às 18h30, no auditório do Sinduscon-PE, no Recife.

A palestra inicial, da engenheira Glécia Vieira, da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), às 15h30, abordará as tendências do sistema de revestimento e apresentará ao público uma pesquisa sobre o uso dos diferentes sistemas de revestimento em obras por todo o Brasil, inclusive em Pernambuco. Em seguida, às 15h50, o engenheiro Angelo Just mostrará os resultados das ações desenvolvidas no Recife quanto à mecanização, com a apresentação de um estudo de caso em fachada da construtora Queiroz Galvão Desenvolvimento Imobiliário. “A argamassa projetada, apesar de muito utilizada em outros países do mundo, ainda é uma tecnologia inovadora em Pernambuco, mas algumas construtoras já têm experimentado suas vantagens, especialmente aderência, produtividade e homogeneidade do sistema acabado”, revela Just.

Às 16h20, o engenheiro Alberto Casado, da Universidade de Pernambuco, falará sobre os resultados de um trabalho realizado pela Comunidade da Construção do Recife que desenvolveu uma metodologia de indicadores do sistema de argamassa projetada para revestimentos. “A construtora implementou a metodologia em um edifício residencial e durante 17 semanas  coletamos dados de perda e consumo de argamassa, além de produtividade da mão-de-obra. Um dos resultados foi o consumo médio de argamassa de 11,4 litros por metro quadrado, inferior à mediana de 21,9 litros por metro quadrado, valor  estabelecido no TCPO (publicação da Editora PINI) como referência para este serviço. Esse resultado revela-se promissor no quesito redução de perdas”, disse Casado. A metodologia desenvolvida pela Comunidade da Construção do Recife também foi implantada em outros três edifícios do Recife, mas em revestimento de fachada – os resultados, no entanto, ainda estão sendo compilados para servir de comparativo.

Seguindo a programação, às 17h10 a engenheira Kelly Inouye, da TOTVS TWS, apresentará aos participantes indicadores de produtividade da argamassa projetada medidos em diferentes obras brasileiras. “Será um importante momento do seminário para compararmos os dados obtidos com os valores coletados aqui no Recife”, afirmou Angelo Just. Por fim, às 17h40, o engenheiro Kepler Pascoal, da construtora Manhathan mostrará um pouco da experiência que teve, como construtor, na execução do revestimento de fachada com argamassa projetada em uma obra de Fortaleza. Nessa obra o palestrante teve a oportunidade de utilizar essa técnica utilizando mão de obra própria e também terceirizada, com resultados animadores de produtividade e aderência.

 

Serviço:

VII Seminário Pernambucano de Revestimento

Data: 23 de setembro, das 15h às 18h30

Local: Sinduscon-PE – Rua Marquês de Amorim, 136, Boa Vista, Recife – PE

Inscrições: R$ 50 (estudantes de graduação) e R$ 100 (profissionais)

Informações: (81) 3092-7070 / comunidaderecifepe@gmail.com

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