Reitor da Católica presta homenagem a Eduardo Campos
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É a vida que se celebra
Padre Pedro Rubens
Diante de uma morte trágica ou simplesmente diante de qualquer morte, temos que celebrar a vida. Experiência tão difícil quão indispensável. Difícil porque a perda que a morte evidencia é humanamente dolorosa, inclusive porque choramos, diante do(a) falecido(a), todas as nossas mortes e perdas, conscientes ou não. Mas é, ao mesmo tempo, uma experiência constitutiva e unicamente humana. Por isso, é algo indispensável à nossa humanização, processo que reclama uma atitude de interpretação com sentido.
A celebração do aniversário de nascimento de Eduardo Campos três dias antes da memória de seu falecimento ajuda a compreender essa vivência humana. Nesse primeiro ano da partida do saudoso Eduardo, desejo, de coração, que possamos e, sobretudo, que a família possa exercitar, cada ano, a comemoração de seu aniversário de vida, no dia 10 de agosto, fazendo a memória afetiva de tudo aquilo que ele viveu… Inevitável, porém, será não sentir mais ainda a perda, o vazio e as saudades, logo no dia 13… Experiências tão próximas em datas e tão intensas por natureza necessitam da mediação da fé em Deus, do amor dos amigos e da esperança de uma vida para além da morte.