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Pré-Fórum Mundial de Direitos Humanos tem debates construtivos e participação ativa da plateia na Unicap

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Nesta quarta-feira (6), o Comitê Pernambucano do Fórum Mundial de Direitos Humanos realizou na Universidade Católica de Pernambuco um grande debate sobre os Direitos da Humanidade na nossa sociedade. A mesa-redonda aconteceu no auditório G1 da Católica e contou com importantes nomes do cenário sindicalista de Pernambuco e de outros estados. Mais de 30 organizações apoiaram a realização do evento, entre elas, o Instituto Humanitas Unicap.

Luís Emmanuel foi um dos destaques do evento
Luís Emmanuel e
Delma Josefa.
Dois dos destaques.

Marcado para acontecer às 8h30, o evento teve ainda a participação de quatro palestrantes. Luís Emmanuel, do instituto José Ricardo, teve um depoimento esclarecedor. Ele comentou as imagens de crianças expostas na lama na capa principal de um jornal da cidade. Segundo ele, aquilo era uma forma de desrespeitar os Direitos Humanos. Em linhas gerais, Ricardo falou sobre os Direitos Humanos como bandeira de luta dos povos.

Logo depois, Delma Josefa da Fafica (Faculdade de Filosofia de Caruaru), veio do Agreste pra deixar seu recado na capital pernambucana. “Essa ideia de que defender os Direitos Humanos é defender bandido é uma ideia principalmente construída a partir da mídia”, comentou ela. Em sua fala, Delma mostrou alguns dados que comprovam que a diminuição dos índices de criminalidade em Pernambuco só beneficiaram, na verdade, os membros das classes mais altas do estado. Quando observado do ponto de vista de negros, moradores de periferia e mulheres esse número aumenta.

Manoel Moraes, que representou a Comissão Memória e Verdade do Estado de Pernambuco, foi um dos destaques do evento. Ele falou da importância de se criar uma sociedade que fiscalize o governo. “Esse momento é muito importante, porque é o primeiro fórum mundial que o Brasil promove e, nesse marco, nós estamos lincando o que nós avançamos ou não em matéria de Direitos Humanos, dialogando com uma série de prerrogativas que o Brasil se comprometeu na esfera mundial”, lembrou ele.

Foco na Comunicação foi o grande destaque

Rosa Sampaio roubou a cena levantando com maestria a discussão sobre a importância da democratização da mídia na nossa sociedade para a correta manutenção dos Direitos Humanos.

Depois do debate, as perguntas da  plateia ganharam  destaque.
Depois do debate,
as perguntas da
plateia ganharam
destaque.

Depois do discurso de Rosa, quase todos os questionamentos eram direcionados para a atuação da mídia. Ao fim, ela fez um pedido: “espero que no Fórum Mundial de Direitos Humanos, no final do ano, alguém represente a ideia da importância da mídia democrática”.

No final do debate, o público participou ativamente com perguntas e questionamentos. Integrantes de movimentos sociais, ONG’s, membros de prefeituras, conselheiros tutelares, entre outros puderam dar sua contribuição para o debate.

Pré-Fórum foi uma preparação

O Fórum Mundial de Direitos Humanos acontece no mês de dezembro na capital federal. O evento sediado pela Universidade Católica de Pernambuco foi só uma base para que se tenha noção em nível estadual da consolidação dos Direitos Humanos.

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