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Pesquisadores portugueses ministram curso na área de biotecnologia na Católica

Capacitar estudantes da Universidade Católica de Pernambuco na área de biotecnologia. É com esse objetivo que os pesquisadores portugueses Nelson Lima e Cledir Santos, membros da Micoteca da Universidade do Minho (Braga, Portugal) começaram na última terça-feira (6) a ministrar o curso avançado “Coleções Culturais e Potencial Biotecnológico”. As aulas seguem até a próxima sexta-feira (16), e estão sendo realizadas no 1° andar do bloco J da Universidade.

Professor Nelson Lima, Professora Galba Takaki e Professor Cledir Santos

O curso foi concebido a partir da rede de pesquisa RENNORFUN – Rede Norte Nordeste de Fungos Filamentosos de Solos da Caatinga e da Amazônia –  responsável por integrar pesquisadores de várias instituições do Norte e Nordeste que atuam com a biodiversidade. A coordenadora do Núcleo de Pesquisas em Ciências Ambientais (NPCIAMP) da Católica, Prof. Dra. Galba Takaki foi responsável pela viabilização do encontro.

Na quarta-feira (7), a temática debatida pelos pesquisadores portugueses foi “Técnicas Modernas de Identificação de Microorganismos”. Cerca de 21 alunos da Católica participaram do momento de formação. Os professores, além de trazerem técnicas específicas da área, utilizaram exemplos do dia a dia para instruir os estudantes.

“Temos visto o desenvolvimento econômico do Estado. O PIB (Produto Interno Bruto) de Pernambuco tem crescido acima dos estados do Nordeste, por isso é preciso investir na biotecnologia”. A afirmação foi do professor Cledir Santos, que fez questão de explicar que, com as instalações das novas empresas em Pernambuco, o Estado precisa se preparar mais para o desenvolvimento.

Além de vários exemplos do dia a dia, os professores deram dicas preciosas sobre como montar um artigo científico. De acordo com o professor Nelson Lima “a ciência é para o povo, por tanto as pesquisas científicas devem ser publicadas”, destacou. Nelson fez questão de elencar todos os elementos que compõem a publicação. Introdução, justificativa, problemática, desenvolvimento e conclusão. Todos os pontos foram minunciosamente exemplificados.  “As revistas não gostam de publicar artigos longos e redundantes”, reiterou Lima.

Amanda Araújo, 29, bolsista do CNPq

 

Para Amanda Araújo, 29, o curso complementa as aulas da Universidade. “Eu fiz Mestrado em Desenvolvimento de Processos Ambientais aqui na Católica e hoje sou bolsista do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e tenho consciência do quanto esses cursos são importantes para a formação do profissional”, concluiu Amanda. “Ganhamos a oportunidade de aprender novas técnicas. Tudo isso será aplicado ao trabalho com microorganismos. Esse curso só tem a somar”. A afirmação é da também bolsista do CNPq, Ana Cláudia, 28.

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