Participantes do Católica In visitam o curso de Ciência da Computação
A tarde desta quinta-feira (2) foi bastante animada para quem participou do quarto dia do Católica In 2011. Depois de serem recebidos no auditório G2, os estudantes de ensino médio das ecolas públicas e particulares se dirigiram às dependências dos cursos ligados ao Centro de Ciências e Tecnologia: Arquitetura e Urbanismo; Ciência da Computação, Engenharia Civil, Engenharia Química, Engenharia Ambiental, Física (licenciatura); e Matemática (licenciatura).
Na sala 102 do primeiro andar do bloco G, os visitantes acompanharam uma oficina do professor e ex-aluno do curso de Ciência da Computação Eduardo Araújo de Oliveira. Ele falou com a vivência de quem passou pela fase de escolher a profissão e ter se formado há pouco tempo: cinco anos. “Eu adoraria ter tido uma experiência como essa. Nessa idade, ainda não se conhece o mercado. Acho a ideia do Católica In fantástica”, disse ele.
Além da carreira docente, Eduardo faz parte do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (C.E.S.A.R) que está inserido no Porto Digital. Segundo Eduardo, em 10 anos de existência o Porto Digital conseguiu reunir 135 empresas que juntas movimentam 3,5% do PIB pernambucano, algo em torno de R$ 700 milhões. Até o ano de 2020 pode passar de 10% do Produto Interno Bruto. “O Porto faz a ponte entre universidades, mercado de trabalho e governo”.
Eduardo contou que o projeto do C.E.S.A.R surgiu em 1996 e atualmente reune escritório de empresas como Oracle, Sun, Yahoo, Ernst & Young, Oi, Dell, Microsoft, IBM, Samsung, Sony Ericsson, Positivo e Motorola. Em 2008, o faturamento chegou a R$ 52 milhões de reais e em 2009 recebeu da revista Época o título de Modelo de Negócio Mais Inovador do País.
A oficina também girou em torno da realidade do mercdo de trabalho de quem faz Ciência da Computação. De acordo com Eduardo, a remuneração de estagiário fica entre R$ 750,00 a R$ 1.000,00. Para recém-formados, a média salarial fica em torno de R$ 2.300,00. Eduardo também falou sobre a rotina de quem escolhe essa área. Ele citou como exemplo vários jogos criados por ele para celulares Samsung.
Após a explanação, os grupos visitaram o laboratório Santo Inácio de Loyola, ambiente formado por dois laboratórios para graduação com 48 computadores e um para as pesquisas do Programa de Institucional de Bolsas de Inciação Científica, com dez máquinas. A visita foi guiada pela coordenadora do curso de Ciência da Computação da Unicap, professora Ana Eliza. Ela explicou que os alunos da Universidade podem instalar softwares oficiais em casa para desenvolver seus trabalhos. “Isso fz parte dos convênios que a Unicap mantem com empresas como a Microsoft, por exemplo. Os alunos estudam em programas originais”.
Na saída, os estudantes elogiaram a programação. “A parte de criação de softwares foi a que mais me chamou a atenção. Decidi: vou fazer Ciência da Computação”, disse Amanda Carla de Albuqueque, 16 anos, da escola estadual Marechal Costa e Silva. Outro que decidiu pela mesma área foi o colega dela, João Carlos Souza, 17 anos. “A tecnologia dos laboratórios é impressionante. Adorei o Católica In”.
