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Palestra aprofunda conhecimentos sobre o filósofo francês Henri Bergson

Professores e alunos de Filosofia e Teologia prestigiaram o lançamento da obra O Problema do Tempo no Pensamento de Agostinho de Hipona e Henri Bergson, de autoria do ex-aluno e funcionário do Departamento de Contadoria da Universidade Católica de Pernambuco, Fábio Correia. O evento aconteceu nesta quinta-feira (25), às 17h, no auditório do Centro de Teologia e Ciências Humanas (CTCH), no primeiro andar do bloco B. A palestra de apresentação do livro foi mediada pelo professor do curso de Filosofia e Mestrado em Ciências da Religião da Católica, Marcos Nunes.

O encontro marcou o início do Programa Filosofia Aberta de 2010 – inicialmente denominado Projeto Cinco e Meia. O programa é uma tradição do curso de Filosofia e existe como uma atividade de extensão da graduação.

“Já observei vários dos meus antigos professores aqui. Está sendo um prazer poder compartilhar o tema com todos vocês”, introduz Fábio. A palestra foi traçada por pensamentos relacionados à problemática do tempo de dois importantes filósofos: Santo Agostinho e Henri Bergson. Fábio Correia optou por centrar o conteúdo da apresentação no pensador francês Bergson, devido ao fato de ele ser menos conhecido que Agostinho.

Agostinho de Hipona defendia a ideia de inexistência de três tempos. Para ele, existia apenas o presente, dividido em três classificações: passado, presente e futuro. Bergson, empirista que trabalhou com conceitos da metafísica, re-expôs essa concepção contrapondo o conceito de tempo. A análise da forma de como o assunto é compreendido pelo filósofo francês levou a temas como matéria, alma, mente, memória, cérebro e eternidade, todos tendo alguma conexão com o tema central do livro.

O professor Marcos Nunes ratificou a preferência em destinar o horário da apresentação a Bergson. “Agostinho está mais do que comentado. Não é todo dia que temos oportunidade de nos deparar com pensadores diferentes”, explica. Marcos ainda comenta sobre o risco em que cursos de Filosofia correm ao deixar muitos filósofos importantes fora do conteúdo curricular. “Por isso, incentivo os alunos a participarem de congressos para descobrirem novos filósofos”, enfatiza, traduzindo, portanto, a importância e objetivo da existência de projetos como o Programa Filosofia Aberta.

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