Boletim Unicap

Mudanças comportamentais em debate na volta do Fórum Sobre Questões do Envelhecimento em 2019

As fragilidades comportamentais no envelhecer serão ponto de partida para as discussões da primeira edição do Fórum Sobre Questões do Envelhecimento em 2019, que retoma as atividades no próximo dia 12 de março, às 14h30, no auditório G1. O tema vai ser abordado pelas pesquisadoras Clarissa Cristina Gonçalves Correia e Linda Siokmey T. C. Pestana.

Clarissa é professora da Pós em Gerontologia

Clarissa é professora do curso de especialização em Gerontologia da Unicap e doutoranda em Psicologia pela Universidade Federal de Pernambuco, onde desenvolve pesquisa sobre a obesidade nas mais diferentes fases da vida. De acordo com ela, a velhice tende a ressaltar as características comportamentais ligadas à sabedoria, bem-estar e ansiedade. “Isso varia de pessoa para pessoa, depende muito da personalidade porque a velhice não vem desconectada da vida de uma pessoa. Vai depender da forma como cada um interage com essa fase da vida”.

Siokmey abordará prevenção das fragilidades emocionais na velhice

Para Siokmey, as fragilidades emocionais nessa fase da vida são decorrentes da falta de cuidados preventivos que interferem em questões físicas, emocionais e espiritituais. “Para atenuar essas fragilidades comportamentais, apresentarei algumas dicas para as relações da pessoa idosa consigo mesma, com outros e com o transcendente. Há estratégias para a família, cuidadores e a própria pessoa idosa prevenirem e lidarem com essa realidade com coragem, serenidade, alegria, gratidão e possibilitar qualidade de vida no tempo e nas condições que restam”, explica ela que é dentista (graduada pela USP) e atua também como terapeuta comunitária integrativa, além de ser mestre em Ciências das Religiões pela Universidade Federal da Paraíba.

“A pessoa idosa tem fama de ser teimosa, então que ela seja teimosa em querer aprender coisas novas. Isso vai ajudar a mente dela a ficar lúcida o quanto possível. E a espiritualidade, que pode ser uma fé religiosa que ela vai levar até o último suspiro, mas pode ser uma espiritualidade desenvolvida através de atividades meditativas, criativas e lúdicas para que essa pessoa idosa, mesmo no tempo que lhe resta, possa ter um sentido para a vida, possa ter uma alegria, coragem, ânimo para viver esse tempo final da vida dela”, complementou Siokmey.

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