Boletim Unicap

Instituto Humanitas promove I Feira de Economia Solidária

Fotos: Rafael Sabóia

Quem passar pelo hall do bloco G da Universidade Católica de Pernambuco nesta segunda-feira poderá encontrar uma novidade: a I Feira de Economia Solidária. O evento está sendo coordenado pelo Instituto Humanitas da Unicap em parceria com os principais grupos de Economia Solidária da cidade.

De acordo com Carlos Vieira, do Instituto Humanistas Unicap, a ideia de realizar a feira na Universidade partiu dos próprios grupos de economia solidária, que procuraram o Instituto, visando uma parceria com a Católica, para que os seus trabalhos fossem expostos dentro do campus. A previsão é que a feira aconteça uma vez por mês.

Com mais de dez tendas distribuídas uma do lado da outra, participam como expositores grupos como o Centro de Trabalho e Cultura (CTC); Arte dos Sonhos; Costurartes; Acaape; Pano e Arte; Mulheres Artesãs Semeando Cultura (M.A.S.C); Doces e Delícias; Ramarte; Curarte; Grupo Familiar Paulo Costa; Rede Produtora de Olinda (A.M.P.O); Reciclart  e Semeando o Futuro.

O principal objetivo da feira solidária é mostrar o trabalho de quem produz, a partir de objetos recicláveis, diversos tipos de materiais, sem a pretensão de fins lucrativos.“Nossa proposta aqui é a de sairmos do capitalismo. Do produzir para se sustentar, visando o lucro. O que queremos mostrar com esse tipo de feira é que não produzimos para vender e só buscar o lucro, mas sim que é possível sobreviver através de nossa arte e de maneira sustentável preservar o meio ambiente”, comenta José Evangelista,  do Centro de Trabalho e Cultura (CTC),expositor de literatura de cordel e de CDs de Luiz Gonzaga.

O poeta e compositor, José Evangelista, expõe seus cordéis na feira e relembra a obra de Luiz Gonzaga

Na feira, os alunos, professores e funcionários poderão encontrar desde a literatura de cordel até deliciosas trufas de diversos sabores. O destaque fica para as confecções de roupas, produzidas à mão, com material reciclável.

“Essa é uma oportunidade muito boa para estreitarmos a comercialização e a economia educativa. Nossa feira não tem finalidade comercial. Nossa sobrevivência é a união do consenso ambiental, gênero e divisão de trabalho. Em resumo, nossa base de trabalho é a coletividade, a autogestão e a solidariedade”, enfatizou Leilah Araújo, expositora do grupo Mulheres Artesãs Semeando Cultura.

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