Boletim Unicap

Grupo Frida comemora Dia Mundial de Combate à Homofobia

13262123_869235066521863_63326210_oEm comemoração ao Dia Mundial do Combate à Homofobia, o Grupo Frida, vinculado ao curso de Direito da Unicap, organizou terça-feira (17) uma roda de diálogos, no jardim da Universidade Católica de Pernambuco. O evento teve como tema “Homofobia Familiar” e contou com a presença de alunos e professores da Unicap como também ativistas da causa LGBT. De acordo com a organização, a ideia é chamar a atenção da comunidade civil para a luta e erradicação do preconceito para com as minorias.

Carolina Ferraz, professora do curso de Direito da Unicap e integrante do grupo Frida, revelou que muitas vezes o preconceito começa no âmbito familiar. “A gente tem uma falsa impressão de que a homofobia começa na rua, mas ela começa dentro de casa, na maioria dos casos. Então, conseguimos as bandeiras e achamos importante dar esse colorido na Universidade, porque mesmo que as pessoas não venham para a roda de diálogos elas possam visualizar que esse espaço é livre, sem preconceito e discriminação, onde todos são iguais”, contou.

O promotor de Justiça do Ministério Público de Pernambuco Maxwell Vignoli, ex-aluno da Unicap, elogiou a oportunidade de debater a questão dentro da Universidade. “O slogan da Católica diz: “O nosso campus é a cidade” e a cidade tem pessoas do grupo LGBT e a abertura que a Unicap está dando faz com que a discussão seja muito maior. A questão acadêmica também precisa ser discutida, principalmente nessa era que estamos vivendo que é a de afirmação”, enfatizou.

De acordo com o coordenador do Centro Estadual de Combate à Homofobia, Hugo Lima, a expectativa de vida de uma transexual no Brasil é de 35 anos e o grau de escolaridade chega até a 5ª série (6º ano) do ensino fundamental. Para ele, o debate no meio acadêmico é indispensável. “É importante que se modifique o espaço que a comunidade LGBT ocupa, principalmente em nosso imaginário, na realidade que é imposta. Estar discutindo essa temática hoje no meio acadêmico é importante para que a gente se afirme enquanto LGBT”, falou.

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