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Espaço Cultural Fasa Unicap apresenta exposição “Maracatudo com Raízes da África”

Foi com a energia do Carnaval trazida pela exposição “Maracatudo: Raízes da África”, que se deu a abertura do ano letivo na Universidade Católica de Pernambuco. Uma exposição que reúne objetos sagrados e indumentárias de movimentos culturais em respeito a ancestralidade africana em Pernambuco presta homenagem ao Maracatu Raízes de Pai Adão, atuante no bairro da Bomba do Hemetério, por seu legado artístico e cultural há 140 anos.

Fotos: Bruno Queiroz

O artista plástico Leopoldo Nóbrega, consultor do espaço e curador da mostra, lançou em primeira mão na Unicap uma das camisas oficiais do Galo da Madrugada. “É uma honra poder fazer parte desse momento e poder trazer um pouco dessa força do Galo da Madrugada lançando a primeira camisa da agremiação em 2019 aqui no Fasa Unicap”, disse Leopoldo.

Alunos, professores e funcionários foram surpreendidos com a apresentação do maracatu, que saiu dos jardins da Biblioteca e percorreu todo o térreo do bloco A. A batida dos tambores contagiou quem passava pelo local. “Nossa! Eu já cheguei aqui me emocionando com essas apresentações, elas passam uma energia incrível. A gente já começa o semestre naquele pique”, disse a aluna Eduarda Prazinho, do curso de Jornalismo.

Foto: Bruno Queiroz

O evento contou com as presenças do Reitor Padre Pedro Rubens, e da gerente executiva da Fundação Antônio dos Santos Abraches (Fasa), Izabel Oliveira. Eles receberam as coroas do rei e da rainha e colocaram as peças na vitrine da loja da Fasa onde está instalada a exposição com os objetos do maracatu. “O objetivo da Fasa é educação e cultura. A gente tenta integrar arte e educação nessa nova fase que a Fasa está vivenciando, integrar cada vez mais o acadêmico, a arte em atividades que possam ampliar nossa visão e que possam estimular nossa criatividade”, disse Izabel.

Padre Pedro também celebrou esse encontro de saberes na Unicap. “Uma universidade não é lugar de um só saber, mas uma universalidade de saberes. A gente não trabalha só com uma ideia de cultura letrada, mas todas as culturas. Esse encontro de cultura e de saberes forma essa universalidade de saberes”.

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