Boletim Unicap

Católica sediou encontro promovido pelo Canal Futura

foto-povoA Universidade Católica de Pernambuco sediou, nos dias 22 e 23 de setembro, o Encontro Regional de Jornalismo em Rede. O evento contou com a participação da gerente de Mobilização do Canal Futura, Ana Paula Brandão; do coordenador de Jornalismo e Mídias Digitais do Futura e professor de Telejornalismo da ESPM-Rio, José Brito; da gerente de Desenvolvimento Institucional da Globo, Viridiana Bertolini; e do jornalista e professor do Departamento de Comunicação Social da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte Esdras Marchezan,

A Pró-Reitora Acadêmica da Unicap, Aline Grego, deu as boas-vindas aos participantes e destacou a importância da parceria da Católica com o Canal Futura.

A programação começou com a gerente de Mobilização do Canal Futura, Ana Paula Brandão, abordando o tema “A Cena Contemporânea do Futura e suas práticas dialógicas”. Ela mostrou onde está o Futura no atual momento do Brasil e os cenários e oportunidades para o jornalismo, mídias digitais e mobilização. O futuro do canal foi bastante debatido junto a propostas, entre elas, a probabilidade de começarem um live e produtos exclusivos para a web.

professor-de-telejornalismoEm seguida, o professor José Brito iniciou sua apresentação com provocações como: “Quem faz parte de mais quatro redes sociais?” e “Quem assiste à TV com o celular na mão?”. Depois afirmou: “A convergência não está no meio, está em cada indivíduo”. Há antes de tudo, a cultura da convergência, não só o mundo mudou, como o jeito de receber e transmitir informação. O século XXI já é chamado, por muitos, como a era digital, onde a tecnologia vem à frente de tudo. Então, como mesmo provocou o professor: ” Seja visto, seja lembrado”. Segundo dados do Google, ao total, são 120 milhões de brasileiros conectados, 100 milhões de vídeos online por minuto e 76 milhões de “multi screens”. Há, com isso, a adaptação para as demandas de hoje. “O mobile não é só uma tecnologia, mas um comportamento”. Brito finalizou sua apresentação, com a citação de Milton Nascimento que diz: “O artista tem que ir onde o povo está”.

viridianaO encontro seguiu com Veridiana Bertolini, gerente de Desenvolvimento Institucional da Globo, desde 1999, e responsável pelo Globo Universidade. Ela mostrou o case do GloboLab – laboratório de ideias da Globo, que visa captar talentos. O projeto está em andamento desde novembro de 2015. Falou também sobre o projeto “Vozes do Velho Chico”. Bertolini  comentou ainda sobre a necessidade de conhecer profundamente as juventudes brasileiras para saber o modo de se articular com as mesmas. Segundo ela, os jovens querem ser, cada vez mais, protagonistas da própria história. Ressaltou também a importância da troca de experiências, construindo assim, uma geração de produtores.

reporter-na-ruaO jornalista e professor Esdras Marchezan comentou sobre o transmídia, no seu projeto “Repórter de Rua”, onde há, em diferentes mídias, conteúdos variados para o público de forma que os meios se complementem. Afinal, se o público utilizar apenas um canal terá apenas a mensagem parcial do assunto em questão, já que a transmídia induz ao ato de contar histórias através de várias mídias, com um conteúdo específico para cada uma.

O jornalista comentou também um ponto que é de extrema importância ressaltar: “Ser a voz de quem não tem voz”. Em uma de suas matérias especiais, o entrevistado que passava por condições miseráveis e poderia vir a falecer a qualquer momento trabalhando no túnel em que se encontrava perguntou ao jornalista se ao publicar a matéria iria melhorar as condições de vida e trabalho dele. Com isso, pode-se perceber não só a esperança que os entrevistados têm diante do trabalho dos jornalistas, como a dependência de mostrar o que está acontecendo, realidades vividas de quem, por muitas vezes, é esquecido.

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