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Curso de Especialização teve aula inaugural na sexta-feira

“Pensar o sistema de saúde pública como ação benéfica para as pessoas que precisam.” As palavras são do professor de Fisioterapia, Eduardo Vasconcelos, proferidas na aula inaugural do curso de especialização de Saúde Pública na Atenção Básica, oferecido pela Universidade Católica de Pernambuco. A primeira aula aconteceu sexta-feira (26), às 17h, no 5º andar do bloco G4. Sob a coordenação do professor, a especialização promete desenvolver, nas 32 pessoas inscritas, uma consolidação no conhecimento e na experiência relacionados ao sistema de saúde pública existente no país.

Além do professor Eduardo Vasconcelos, a aula contou com a presença do coordenador Paulo Veiga e do professor Noberto Fernandes da Silva, ambos do curso de Fisioterapia. Além de fisioterapeutas, os alunos inscritos vieram de cursos como Terapia Ocupacional e Assistência Social. Portanto, esta é a razão para os 21 professores, que conduzirão as aulas até julho de 2011, serem de diferentes áreas da saúde.

“Antes de iniciar, gostaria de agradecer a confiança depositada por vocês na Universidade Católica de Pernambuco e em nós professores. Vocês vão concretizar, com bases muito sólidas, a nossa pós-graduação”, afirma Paulo Veiga. Na ocasião, o professor levantou o seguinte questionamento: “O que nós – professores e alunos – poderemos fazer para melhorar o Sistema Único de Saúde (SUS)?”. No decorrer das aulas, segundo ele, as respostas e possibilidades surgirão.

A idealização do curso partiu dos professores de Fisioterapia da Católica. De acordo com Eduardo Vasconcelos, que possui mestrado em Saúde Pública, a especialização tem como objetivo mostrar a importância de entender com precisão o SUS, atingindo a abordagem sobre atuação, gestão e execução de saúde pública em geral. Fornecer capacitação aos alunos para trabalharem com este setor específico e deficiente da saúde também integra a proposta principal, afinal todos os inscritos nunca trabalharam no SUS.

Os professores estimularam os alunos a falarem a respeito de suas expectativas em torno da pós-graduação. Graduada em Fisioterapia na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Marina Alves justificou sua inscrição por sentir necessidade de  buscar novos horizontes. Marina acredita que será um espaço de discussão muito proveitoso. “Quando surgiu a pós-graduação, era exatamente o que eu precisava. Será fundamental para aquisição de novos conhecimentos teóricos e práticos e para trocas de experiência”, afirma.

Acompanhado de Eduardo Vasconcelos, o professor Noberto Fernandes da Silva apresentou experiências realizadas no ano de 1999 – primeiro momento em que ambos tiveram contato com a saúde pública. Os professores inovaram as aulas práticas, colocando alunos do curso em atendimentos públicos. A criatividade era a arma principal. “Os estudantes passaram a ter um maior contato com pacientes. Utilizávamos vassouras, garrafas e outros objetos caseiros como ferramentas de terapia”, explica.

Para encerrar o momento de apresentação, o coordenador da especialização sintetizou: “Mesclar as ideias e misturar pessoas de diferentes áreas da saúde”. Segundo ele, a importância fundamental é mostrar que há muitas possibilidades de salvar um paciente, independentemente do setor de atuação ou formação.

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