Curso de Direito acolhe Grupo Marco Maciel de Arbitragem

O Grupo Marco Maciel de Arbitragem, fundado por um dos alunos da graduação em Direito da Unicap, existe há cerca de quatro anos e vem acumulando prêmios como o Torneio Internacional de Mediação e o Torneio Internacional em Glasgow, e agora também possui o apoio da Unicap, já que a coordenação do curso de Direito acolheu o projeto.

Alberto Jonathas Maia, estudante do Mestrado em Direito da Unicap e um dos fundadores, explicou a  iniciativa e a importância do grupo: “Em 2014 tivemos a ideia de juntar os estudantes de graduação para desenvolver três atividades principais: estudar arbitragem e mediação, organizar eventos tanto da nossa iniciativa quanto em parceria com a OAB daqui de Pernambuco, da qual eu faço parte, e participar de competições regionais, nacionais e internacionais. Por mais que sejamos um grupo de estudantes, sempre estivemos abertos a várias universidades e este ano, especificamente, nos deparamos somente com alunos da graduação da Unicap e, devido ao nosso histórico, já tivemos um respaldo dos escritórios. Em 2017 nos deparamos com quatro escritórios que tinham suas equipes seguindo o nosso mesmo modelo”.

Uma das integrantes do grupo, Camila Xavier, conta que teve contato prático com arbitragem a partir de uma temporada estudando na Europa. “Em 2016 eu tive a oportunidade de ir pelo intercâmbio da Católica para Lisboa e uma das disciplinas que eu tive lá foi arbitragem. Eu tinha aula teórica e um contato grande com a prática. Então a proposta do nosso grupo é trazer um pouco mais dessa prática para que os alunos possam sair da sala de aula e ver como as coisas funcionam na realidade. Nessas competições a gente vê sempre os dois lados da moeda, como um advogado trabalha, como tem que se portar, a oratória e, inclusive, a linguagem corporal”, comentou a aluna do 8º período do curso de Direito da Católica

A coordenadora do curso de Direito da Unicap, Profª Drª Cíntia Suassuna, demonstrou muita satisfação em apoiar os alunos: “Essa iniciativa me encanta porque eu acho que a gente tem que oportunizar uma nova abertura para as práticas jurídicas que nós temos. Essas novas formas de solução de conflitos já existem no mundo todo e precisamos desenvolver no Brasil. Nada melhor do que a gente acolher na nossa Casa os alunos que já estão buscando isso por conta própria. As pessoas precisam acreditar que essa forma de solução de problemas é legítima, possível e também muito mais ágil, então esse apoio à iniciativa deles acaba sendo muito importante”.