Boletim Unicap

Coordenador faz balanço da 34ª Semana de Filosofia da Unicap

RSCN5257Qual foi o objetivo dessa 34ª Semana de Filosofia?

Em primeiro plano, ser um fórum de debates filosóficos. Segundo, realizar uma das três dimensões do nosso projeto pedagógico. O nosso curso gira em torno de três eixos: o epistemológico, o ético e o antropológico. A cada ano, uma dimensão do nosso projeto é realizada. Ano passado tivemos a epistemologia. Este ano, a antropologia; e, no ano que vem, a ética.

Como foi a organização e a realização da edição deste ano?

A organização girou em torno de três grandes grupos de pessoas: O Instituto Humanitas, os alunos e os professores do curso de Filosofia. Tivemos também o apoio de vários setores da Universidade, como a Assessoria de Comunicação (Assecom), o MPB Unicap e a secretaria do Centro de Teologia e Ciências Humanas (CTCH).

A Semana é pensada para contemplar os dois cursos de Filosofia. A licenciatura, no período vespertino, e o bacharelado, à noite. Para isso, tivemos eventos acontecendo em turnos diferentes, com os minicursos na parte da tarde e as conferências no período noturno. Justamente para que ninguém ficasse de fora.

Quais foram os temas abordados? Como foi feita a divisão entre os minicursos?

Quando foi concebida a 34ª edição, no colegiado de Filosofia, na instância estudantil do curso e em diálogo com a direção do Humanitas, pensou-se que ela teria mesmo esse tema, a antropologia filosófica, mas de um modo interdisciplinar. Tivemos então minicursos que abordavam também outras temáticas e cursos, como as Ciências Sociais, com o professor Drance Elias, e a Teologia, com o professor Sérgio Sezino.

Tivemos, além dos já citados, três minicursos que eram propriamente filosóficos: o primeiro falava dos percursos do reconhecimento, com o professor Anderson Menezes, da Universidade Federal de Alagoas. O segundo versava sobre temas da antropologia filosófica na filosofia analítica, com professores da Católica. Por fim a antropologia através do filósofo alemão Georg Hegel foi abordada com o professor José Pertille, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Como ficaram separadas as conferências?

As conferências foram desde a relação entre filosofia e psicanálise, com o professor Zeferino Rocha, passando pela filosofia contemporânea, com o professor Bartolomeu Leite, da Universidade Federal da Paraíba, atravessando pela teoria do reconhecimento, com o professor Anderson Menezes, até a antropologia e a analítica existencial, corrente da filosofia contemporânea, com os professores Jesus Vazquez e Sandro Sena, ambos da Universidade Federal de Pernambuco.

Para fechar, como já é tradição, alguns professores do curso na Católica são convidados para fazer um debate sobre o tema da semana, Antropologia Filosófica: Hermenêuticas Possíveis do Homem Contemporâneo. Na sexta-feira também houve apresentações, durante todo o período da tarde, de alunos da Unicap, UFPE e UFPB, sobre a temática.

Só temos a agradecer pelo sucesso. Em termos de abrangência, graças ao apoio do Instituto Humanitas, da direção do CTCH, e do Reitor, Padre Pedro Rubens, nós pudemos trazer pessoas do Rio Grande do Sul, de Alagoas e da Paraíba, além de vários professores de Pernambuco.

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