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Com música e conversa, encontro relembra as memórias do Colégio Nóbrega

A décima primeira edição do Encontro de Ex-Alunos do Colégio Nóbrega acontece a partir das 12h deste sábado (1°/12), na Bodega do Zezo, localizada na avenida Antônio de Góes, 200, bairro do Pina, no Recife. A reunião anual marca o reencontro estudantes, professores e funcionários da instituição referência de ensino, em Pernambuco, entre os anos de 1917 e 2006. A animação da festa fica por conta de Beto do Bandolim com o grupo regional Brasil Sonoro e de Marcio Mênner.

“Ficamos felizes em manter o legado do saber educacional, união e amizade do Nóbrega. É sempre um encontro marcado com a memória feliz, de um colégio que está eternamente no coração de todos nós”, enfatiza Luís Eduardo Travassos, do grupo de ex-alunos. Entre as personalidades que passaram pelo Nóbrega, o governador reeleito Paulo Câmara; a deputada federal e vice-governadora eleita Luciana Santos; os senadores Humberto Costa e Armando Monteiro Neto; os desembargadores Leopoldo Raposo, Ricardo Paes Barreto, Itamar Pereira Júnior, Erik Simões, Waldemir Tavares e Demócrito Reinado Filho; e o cantor Alceu Valença.

Mais informações, através do fone (81) 999968007, com Luís Eduardo Travassos.

Histórico – Fundado em 19 de março de 1917, o Colégio Nóbrega tem suas raízes na Companhia de Jesus, de Santo Inácio de Loyola. Seu nome foi em homenagem a Manuel da Nóbrega, sacerdote português com relevantes ações evangelizadoras na América. A educação moral e religiosa sempre teve amplo espaço na instituição.

Em 89 anos de existência (1917-2006), o Colégio Nóbrega foi responsável pela formação educacional de milhares de estudantes, acompanhou as mudanças da paisagem do Recife e refletiu as transformações da sociedade. De início, o ensino que era voltado exclusivamente para homens, posteriormente, tornou-se uma instituição mista.

Ao longo de décadas, o Nóbrega passou de uma obra de pedra e cal para uma importante referência de educação escolar. Mas, conseguiu ir além, e se transformou numa instituição com “alma”. Por isso, mesmo tendo fechado as portas, em 2006, continua presente na vida de muitos dos que ali estudaram e trabalharam.

Por seus bancos e bancas passaram professores e palestrantes como os matemáticos Mário Schenberg e Luiz Freire, o físico José Leite Lopes, os poetas João Cabral de Mello Neto, Manuel Bandeira e Carlos Pena Filho, o jurista Pinto Ferreira, o jornalista Barbosa Lima Sobrinho e o arcebispo Dom Hélder Câmara.

O Nóbrega sempre foi administrado por padres jesuítas, seus diretores por diversos períodos. Suas primeiras aulas tiveram lugar no Palácio da Soledade. Apenas em 1924 é que foi iniciada a construção do prédio que passou a abrigar suas instalações, na Avenida Oliveira Lima. Muitos anos depois, em 1993, foi erguido novo prédio exclusivamente para aulas das turmas do ensino médio.

NOTA

Música anima encontro do Nóbrega

Beto do Bandolim, Brasil Sonoro e Marcio Mênner embalam o décimo primeiro encontro de ex-alunos do Colégio Nóbrega, a partir do meio-dia deste sábado (1º/12), na Bodega do Zezo, no Pina.
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