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Ciências da Computação oferece oficina de programação no Católica In

O destaque do Recife no cenário de produção de softwares vem estimulando estudantes pernambucanos a optarem pelo curso de Ciências da Computação no vestibluar. Essa foi uma das razões que levaram mais de 40 alunos a participar da oficina “Como construir programas de computador”, dentro das atividades oferecidas no quarto dia de Católica In.
 

O Professor Emerson Lima apresentou fundmentos necessários ao desenvolvimento de programas. Para explicar o conceito de algoritmos, que são instruções para resolver um determinado problema, ele fez uma analogia com a resolução de equações do segundo grau. Em seguida, foi hora de “colocar a mão na massa”, que nesta oficina era o mesmo que criar um aplicativo num programa próprio para construção de softwares.

Os estudantes, em sua maioria nos últimos anos de ensino médio e que costumam usar o computador para acessar a Internet e fazer trabalhos escolares, foram convidados a entender o modo como a máquina pensa. Eles inseriam num aplicativo próprio para engenhria de software instruções da linguagem de programação Pascal. Conforme as instruções do professor, os participantes escreviam comandos em inglês, com uma lógica complicada de se entender à primeira vista, mas que retratava a forma como se deve “ensinar” o computador a realizar tarefas.

A estudante Rayana Lima, de 15 anos, participou da experiência. Ela teve um pouco de dificuldade no começo, mas depois conseguiu criar o programa. Os alunos que seguiram todas as instruções foram brindados com um pequeno aplicativo que resolvia equações do segundo grau, exemplo dado no início da aula.

Após a oficina, os estudantes seguiram para o Salão Receptivo da Católica, onde a coordenadora do curso de Ciências da Computação, professora Ana Eliza, falou da evolução na informática nos últimos 60 anos. Os estudantes também puderam conhecer programas desenvolvidos por alunos da Católica.

Uma dessas aplicações era um jogo, onde o participante precisava encontrar a posição de uma determinada letra no teclado, com os olhos fechados. O programa serve para ensinar deficientes visuais a usar o computador. Numa outra apresentação, o professor Robson Lins colocava uma folha de papel com a palavra “Hiro” em frente a uma câmera. A surpresa ficava por conta da imagem na tela, que mostrava um cubo virtual em cima da folha, respondendo aos movimentos feitos pelo papel, exemplificando a tecnologia chamada realidade estendida.

O Católica In termina nesta sexta-feira (14), com os cursos dos Centros de Ciências Jurídicas (CCJ) e de Teologia e Ciências Humanas (CTCH).

Informações no site http://www.unicap.br/catolicain/index.htm 

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