Cibercultura é debatida no Intercom 2011
|Até onde temos o direito de monitorar um perfil do Twitter? Essa foi uma das perguntas que alimentou um debate construtivo durante a apresentação do trabalho “Monitoramento em Redes Sociais e Subjetividade”, da professora da Fainc e USCS Missila Loures Cardozo. A apresentação aconteceu na terça-feira (06), durante sessão do GP de Cibercultura, intitulada “Poder e resistência na cibercultura: redes colaborativas e ativismo on-line”, na sala 401 do bloco G4 da Unicap. O evento fez parte da programação do XXXIV Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Intercom 2011.
Missila falou sobre aplicativos de monitoramento em redes sociais e a brecha que a subjetividade cria. Para exemplificar, ela apresentou uma matéria que foi veiculada no Jornal Hoje, da TV Globo, mostrando escolas que usam monitoramento para saber o que seus alunos falam da escola de um modo em geral. Também na matéria, uma especialista do âmbito jurídico virtual, falou sobre as consequências de uma frase agressiva na rede.
Além do trabalho da professora Missila, a estudante de UFPE Priscila Muniz de Medeiros,apresentou o trabalho “Ciberespaço, democracia e globalização: Uma análise do Ciberativismo do Avaaz”. Priscila apresentou conceitos sociológicos da democracia e, aos poucos, foi se inserindo no campo virtual. Ela fez observações sobre três casos de petições do site estudado, Avaaz, refletindo os efeitos para saber se eles foram realmente ocasionados pela movimentação do Avaaz.
Outros quatro trabalhos também foram apresentados, todos com tempo para perguntas e debate. As apresentações desta sessão começaram às 14h e terminaram às 18h. Segue lista dos demais trabalhos apresentados:
Revoluções em tempo real – Márcia Siqueira Costa Marques (PUC-SP)
A esfera pública no ciberespaço via mídias sociais – Lindiane Rocha dos Santos (Uniceuma)
Redes de interação e colaboração em Blogs Políticos: uma análise sobre os aspectos afetivos e políticos – Anna Karinna Dantas Bevilaqua (UFRN)
A influência da temporalidade dos meios digitais nas eleições 2010 – Fernanda Mara Dias Baldioti (UERJ)