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#CatólicaIN2018: matemática de forma prática e divertida

As possibilidades no mercado de trabalho para quem se forma em Licenciatura em Matemática foram tema de oficina realizada durante o Católica In 2018. A matéria quase sempre vista como difícil e complicada mostra que pode ser ensinada de uma maneira mais prática e dinâmica.

“Na faculdade você aprende que ela não é aquele bicho de sete cabeças e tendo muita força de vontade você aprende mais”, relatou o aluno do 7º período do curso da Católica,Davi Oliveira. Segundo o professor e coordenador do curso, José Carlos Argemiro, a questão da matemática ser difícil é coisa do passado. “Hoje em dia, com o aumento da tecnologia e surgimento de diversos jogos relacionados a números e trigonometria fica muito mais fácil aprender”, explicou.

Na oficina também foi mostrado o quão amplo é o curso. Segundo o professor Felipe Fernando, o aluno aprende os porquês das coisas aprendidas na escola. “O aluno chega na Universidade com uma certa dificuldade, pois ele entra achando que vai rever tudo aquilo que já sabe, e quando ele estuda, vê que não é bem assim,” acrescentou.

“Eu acho o curso de matemática bem extenso, você entra nele com aquela ideia de ensino médio, que é mais fechada, e quando você começa a estudar percebe que tem um longo caminho pela frente, tem diversas áreas, onde tudo é muito complexo,” disse a aluna do 3º período Letícia Souza sobre os desafios que a graduação oferece. “É um curso que vai te preparar para seguir carreira acadêmica”, acrescentou a professora Edjane Oliveira.

A oficina também abordou as amplas oportunidades de trabalho para um licenciado em matemática, fazendo referências a concursos públicos, escolas públicas e privadas, cursinhos preparatórios. Também citou a questão das demandas da área de ensino. Dados apresentados na oficina revelaram que o país tem um déficit de aproximadamente 45 mil professores de matemática. “Eu como aluno que passa a experiência do curso para os que estão interessados, espero que eles entrem mesmo, se empolguem e possam suprir esta grande carência que temos de professores de matemática no Brasil”, disse o aluno do 7º período Davi Oliveira.

O professor Argemiro destacou ainda o poder da matemática aliada à jogos. “Vamos mostrar a importância deles no ensino da matemática, envolvendo álgebra, geometria, trigonometria, nós trabalhamos com esses jogos aplicando-os no ensino de cálculo para as engenharias e também envolvendo eles com a terceira idade através de ONGs”, disse ele ao se referir a um projeto de Extensão do curso que trabalha com idosos no bairro do Pina, Zona Sul do Recife. Eles aplicam jogos que usam a matemática para prevenir e combater problemas de memória.

A estudante do Colégio Ascenso Ferreira, Julia Vilarim, era uma das visitantes mais entusiasmadas. “Eu sempre gostei de matemática. É uma área que eu me identifico bastante e não acredito que seja difícil, pois só é difícil para quem põe dificuldade. Quando você quer, vai atrás, se empenha em aprender e tudo fica fácil”.

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