Boletim Unicap

Católica comemora 61 anos com show do MPB Unicap no Parque Dona Lindu e homenagem a defensores dos direitos humanos

O Teatro Luiz Mendonça, localizado no Parque Dona Lindu, foi o cenário do show Com Censura: Músicas da Ditadura, que marcou os 61 anos da Universidade Católica de Pernambuco. Antes do início do espetáculo, a Unicap homenageou

seis instituições e personalidades que são referência em direitos humanos no estado.

O troféu Asa Branca foi entregue à Comissão da Memória e da Verdade Dom Helder Camara, representada por Fernando de Vasconcelos Coelho; ao Grupo Tortura Nunca Mais, na pessoa da secretária de Direitos Humanos do Recife, Amparo Araújo; ao jornalista e assessor de comunicação da Fundação Joaquim Nabuco, Marcelo Mário Melo; e ao Padre Antônio Henrique Pereira da Silva Neto (in memorian), representado por Isaíras Padovan. Também in memorian, foi contemplado Gregório Bezerra, que terá a Asa Branca entregue a um representante seu posteriormente.

O desaparecido político Fernando Santa Cruz, que dá nome ao Diretório Acadêmico do curso de Direito da Unicap, também foi homenageado. O aluno Pedro Josephi entregou o troféu ao vereador de Olinda, Marcelo Santa Cruz, irmão de Fernando. A mãe deles, Dona Elzita, 98 anos, fez questão de estar presente ao evento.

No discurso, o Reitor Padre Pedro Rubens destacou que a Asa Branca simboliza a “coragem, liberdade e resistência do povo nordestino”. Ele também elogiou o governador Eduardo Campos e a presidente Dilma Rousseff pela criação das comissões da verdade de Pernambuco e do Brasil. “Foi um ato sem revanchismo, mas de coragem e determinação”, enfatizou.

A concepção do show do MPB Unicap trouxe um diferencial. O repertório com 24 canções era intercalado com um áudio documentário que contava a história de quem sofreu na pele a tortura do regime militar. A narração era do jornalista Daniel França, da Assessoria de Comunicação da Católica. Um telão com projeções de imagens da época compunha o cenário criado pelo designer da Assessoria de Comunicação da Unicap, Java Araújo, especialmente para a apresentação, produzida pelo assessor de Cultura da Católica, Leo Tabosa.

Canções de grandes cantores e compositores, como Caetano Veloso, Milton Nascimento, Chico Buarque e Gilberto Gil, que foram proibidas de serem gravadas durante o período da Ditadura Militar no Brasil, integraram o repertório do musical. A abertura foi foi feita com Pra não dizer que não falei de flores, de Geraldo Vandré, interpretada por Diego Oliveira, funcionário da Diretoria de Gestão Escolar.

O espetáculo contou, ainda, com a participação dos cantores Ana Karanina, Juliana Nery, Marina Duarte, Natércia Dantas e Surama Rheis, além dos músicos Carlos Lima (bateria), Júnior Teles (percussão), Carlos Eduardo (contrabaixo), Jorge Neto (acordeom), Antônio Sartori (cavaquinho), Genilson Pontes (sax e clarinete), Alex Cumarú (teclado e programações) e Percy Marques (violão e guitarra).

 

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