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Campanha na Católica estimula doação de medula óssea

A Associação Amigos do Transplante de Medula Óssea (Atmo) está realizando hoje (13), amanhã (14) e quarta-feira (15), na Católica, campanha de esclarecimento sobre o transplante de medula. O grupo está na sala 102 do bloco G, das 8h às 21h.

Os interessados podem se inscrever no Registro de Doadores de Medula Óssea (Redome). O voluntário deverá, para isso, preencher um formulário, além de ter coletados 4ml de sangue, que serão testados para compatibilidade entre possíveis receptores.

Podem doar medula óssea pessoas entre 18 e 55 anos, que tenham boa saúde. História de câncer ou infecção pelo vírus HIV são restrições à doação.

Segundo a asssitente de educação e capacitação da Atmo, Josenilda Castro, em Pernambuco há mais de mil pessoas aguardando doação de medula. O Brasil tem um registro de doadores com um milhão e meio de pessoas, mas o ideal seriam 11 milhões. O cadastro nacional é o terceiro maior do mundo, ficando atrás dos Estados Unidos e Canadá.

Após um doador ser selecionado, ele é submetido a novos exames acerca de seu estado de saúde. O fato de estar no cadastro e ser compatível não obriga o indivíduo à doação, que é voluntária. Despesas com testes e viagens dos doadores são cobertas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), inclusive nos casos em que o procedimento se realiza fora do país.

A retirada da medula óssea é um procedimento hospitalar, no qual são coletados 10% da medula do osso ilíaco, que forma a bacia. É na medula que são produzidos os elementos do sangue. O doador tem alta após 24 horas e o tecido retirado é reposto pelo organismo dentro de uma a duas semanas.

Um dos problemas que dificulta a doação é a falta de conhecimento. Muitas pessoas confundem a medula óssea, com a medula espinhal, localizada dentro da coluna vertebral, e acham que podem ficar paralíticas após a doação. O procedimento, na verdade, não tem relação alguma com o canal vertebral ou risco de paralisia.

A estudante Gabriela Garcia, de 18 anos, participou da campanha. “Eu posso doar a medula para ajudar as pessoas”, diz Gabriela. Apesar da iniciativa, ela não conhece ninguém que esteja na fila para se submeter ao transplante de medula. O sorriso na hora de retirar o sangue demonstra que o procedimento não dói.

Mais informações no endereço http://www.atmo.org.br

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