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Alunos de Fisioterapia realizam espetáculo de circo para crianças

Fotos: Marina Maranhão

Na última sexta-feira (14), o teatro da Universidade Católica de Pernambuco, que fica localizado no primeiro andar do bloco B, foi palco de uma apresentação de circo. O espetáculo teve o apoio da Fundação Antônio dos Santos Abranches (Fasa) e foi realizado pelos alunos do 5º ao 10º período do curso de Fisioterapia, para crianças que são pacientes da CXlínica Escola Corpore-sano e da Creche Santo Antônio, de Igarassu.

A intenção foi levar arte e alegria para crianças que são excluídas da sociedade. Fábio de Melo, aluno do 10º período de Fisioterapia, conta a importância desta peça teatral: “Sem sombra de dúvida, a intenção da peça é levar a alegria àquelas pessoas que, pelo destino da própria vida, já sofrem algum tipo de exclusão e dificuldade, sejam elas por questões financeiras e/ou exclusão social. Então, nós queremos tornar isso diferente na vida delas através da arte, do circo e fazer com que elas vivenciem uma realidade completamente contrária ao que elas vivem”, ressaltou Fábio.

A apresentação simulou um show da rainha dos baixinhos, Xuxa, com músicas do repertório mais antigo, como: “O circo já chegou”, “Txutxucão”, Patinhos”, “Tedy Rock”, “Ilariê” entre muitas outras. Quem foi da época de Xuxa com certeza relembrou os sucessos e cantou junto. Esta é a 4ª apresentação dos alunos da graduação, além de já estarem realizando festas. Vinícius Pires, também aluno do curso, é um dos coordenadores do evento e conta que a peça “surgiu na Páscoa e nós sempre fazemos na Corpore-sano festas pequenas, onde levamos palhaços e diversão para os pacientes e crianças. Agora, estas apresentações se transformaram numa atividade cultural, com o apoio da Fasa”.

Ana Karolina Lima, professora de Fisioterapia, conta que a apresentação não serviu apenas para diversão: “A terapia não inclui somente o tratamento tradicional que estudamos. Precisamos também integrar as crianças na sociedade, pois toda criança gosta de brincar e, ao mesmo tempo, que elas estão se divertindo, é uma forma de tratamento para elas.”

A apresentação encerrou ao som de “Ilariê” e todas as crianças puderam subir ao palco para dançar. Todas gostaram, o sorriso estampado mostrava a alegria contagiante de cada um.

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