Alunos de Fisioterapia aprendem a fazer cadeira terapêutica de baixo custo com canos de PVC

Os alunos do curso de Fisioterapia da Católica participaram de uma atividade extraclasse inovadora na noite desta sexta-feira (17). O grupo aprendeu a fazer uma cadeira especial para facilitar a locomoção de pacientes acamados. O equipamento é feito com canos e conexões de PVC de 40 milímetros de diâmetro.

A oficina aconteceu na sala 509 do bloco B sob a supervisão do professor Nelson Henrique. Ele convidou quatro fisioterapeutas residentes do Hospital Getúlio Vargas e Universidade de Pernambuco para demonstrarem a montagem.

“A cadeira proporciona que o paciente fique sentado como se estivesse numa poltrona, mas sem sair da cama. É um dispositivo seguro no qual a gente tem a possibilidade de colocar um cinto de segurança na paciente, bem como fixar a cadeira na cama. Apoios laterais impedem quedas. É ideal para acamados em casa, enfermarias e Unidades de Terapia Intensiva”, explica o professor Nelson.

Ele também ressalta que o equipamento facilita a alimentação, manobras de fisioterapia, terapia ocupacional e exercícios de fonoaudiologia. “Percebe-se também melhora no equilíbrio, função pulmonar e cardiovascular”, complementa.

O projeto original foi desenvolvido em São Paulo pelo fisioterapeuta Luiz Antônio Nunes . As cadeiras apresentadas pelos residentes  Renata Muniz Freire, Priscila Ketlyn Santos, Pedro Henrique de Moura e Bruno Ulisses Correia passaram por alguns ajustes no projeto.

A ideia levou em consideração estudos biomecânicos, cálculos de altura e largura visando o conforto, praticidade, segurança e economia. “Montamos cinco cadeiras aqui ao custo de R$ 75,00 cada. Ao final, os alunos irão doá-las para instituições de caridade”, contou professor Nelson.

O grupo de alunos do 8º, 9º e 10º períodos foi organizado em duplas e em trios. Cada conclusão de montagem era uma festa. “Esse trabalho é inovador que proporciona mais qualidade de vida para o paciente. Foi fácil e rápido de montar. Foi bem bacana e gratificante”, disse a aluna Cladiane Bezerra.