Boletim Unicap

Alunos de Arquitetura da Unicap criam espaço na Feneart 2011

A maior feira de artesanato da América Latina, a Fenearte, teve início na última sexta-feira (1º), no Centro de Convenções. Com mais de 5 mil  expositores e homenageando a literatura de cordel, a feira conta com uma praça elaborada por um grupo de quatro estudantes do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap). São eles: Clara Guimarães, Juliana Rabelo, Kelly Regine e Daniel Chaves.

O espaço, nomeado Praça João José da Silva e Francisco Sales Arêda, em homenagem aos dois cordelistas, teve como objetivo proporcionar aos visitantes algo mais do que um local de descanso. Para tal, foi colocado no local um painel interativo com figuras remetentes aos cordéis dos homenageados, com as quais os presentes podiam tirar fotografias. “É muito bom ver a nossa ideia concretizada. Pelo o que estamos percebendo, as pessoas estão gostando. Elas não só passam, mas param e tiram fotos no painel”, afirma Kelly Regine.

O trabalho de montagem da praça durou aproximadamente uma semana, mas de acordo com Juliana Rabello, “valeu muito a pena. Acredito que conseguimos traduzir bem o conceito e a proposta da praça, que era homenagear os dois cordelistas e oferecer o espaço interativo”, declara. O trabalho de pintura do espaço foi realizado pelo artista plástico Derlon Almeida em dois dias. Para ele, “foi uma parceria positiva. O meu trabalho dialoga com a proposta da praça”, conclui.

Visitante da Feneart, o Padre Pedro Rubens afirma que a feira é um espaço de reconhecimento e consolidação da cultura. “É muito bom ver toda essa valorização dos artesões e da arte popular. Muitas vezes, a palavra popular parece ser utilizada na construção de uma hierarquia de valor e, quando se coloca arte popular dentro e uma valorização a gente diz que isso é cultura, mas aqui podemos ver a arte popular numa elaboração e num refinamento singular. É popular sim, mas é uma cultura popular que atingiu um reconhecimento de arte e de cultura do Brasil. Além de que a feira tem esse papel político de convocar, reunir, mostrar e revelar os valores dessa cultura, a partir de Pernambuco e do Nordeste, mas aberto a universalidade”, afirma.

print

Compartilhe:

Deixe um comentário