Professor Márcio Waked participa de Fórum da União Europeia sobre comércio justo
|O coordenador da Católica Business School, Prof. Dr. Márcio Waked, participou na última quinta-feira (21), no Rio de Janeiro, do primeiro Fórum de Discussão sobre Comércio Justo e Ético entre a União Europeia e o Brasil. Ele fez palestra sobre o caso de sucesso da Bio Fair Trade, empresa social de comércio justo pernambucana, da qual é sócio, e que tem como principal objetivo apoiar pequenos grupos de artesãos brasileiros no acesso aos mercados. O evento reuniu os principais atores do comércio justo no país.
De acordo com o professor Márcio, o compromisso da Bio Fair Trade é com o desenvolvimento sustentável destes grupos de artesãos e das comunidades nas quais eles estão inseridos. “Por meio das negociações junto a clientes nacionais e internacionais, a Bio Fair Trade estabelece parcerias de longo prazo entre produtores e compradores, dentro dos princípios do Comércio Justo. Desde 2007, trabalhamos para que milhares de pessoas em todo o Brasil tenham oportunidade de ter uma vida mais digna por meio do seu trabalho, desempenhando um importante papel de cidadania social”, explica.
O principal objetivo do Fórum foi promover a troca de informações e identificar novas oportunidades de negócios entre a UE e o Brasil que facilitem o comércio de produtos justos e éticos.
No início do mês, o professor Márcio participou do Fórum de Finanças Sociais e Negócios de Impacto, realizado em São Paulo. O evento contou com a participação de cerca de mil pessoas. e teve seis palestrantes estrangeiros e 170 brasileiros. O coordenador da Católica Business School fez palestra sobre Os Desafios da Academia para Avanços da Inovação Social no Brasil.
O que é comércio justo
O Comércio Justo (Fair Trade, em inglês), é um movimento internacional que surgiu em meados do século 20, nos Estados Unidos e Europa, e é definido pela Organização Mundial de Comércio Justo (WFTO) como uma “parceria comercial, baseada em diálogo, transparência e respeito, que busca maior equidade no comércio internacional. Ele contribui para o desenvolvimento sustentável por meio de melhores condições de troca e a garantia dos direitos para produtores e trabalhadores marginalizados, principalmente do Hemisfério Sul”.