Boletim Unicap

Unicap recebe centenas de moções de apoio e solidariedade

O Comunicado Oficial da Universidade Católica de Pernambuco,  no qual reafirma “sua perplexidade diante de mais uma campanha de difamação nas redes sociais, distorcendo fatos, sem conhecimento do papel de uma universidade e das circunstâncias em que os debates acontecem no campus”, vem recebendo centenas de moções de apoio e solidariedade.

A Universidade afirma que “não pode ceder à pressão de nenhum grupo externo que atente contra a liberdade institucional, muito menos ficar refém de movimentos que ignoram a nossa missão de instituição universitária autônoma, católica segundo as orientações da Igreja, jesuíta segundo a pedagogia inaciana do discernimento aberto e comunitária segundo as leis do Brasil”.

Até o momento, o comunicado alcançou 60.501 pessoas, mais de 1.400 curtidas e 442 comentários de apoio e solidariedade à instituição.

Acompanhe os os comentários ao Comunicado Oficial da Católica no link https://www.facebook.com/notes/unicap/comunicado-oficial/1794107707298546/

Comunicado Oficial

UNICAP·TERÇA-FEIRA, 3 DE OUTUBRO DE 2017
A Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) comunica aos seus docentes, funcionários e alunos, bem como às pessoas de boa vontade e lucidez, sua perplexidade diante de mais uma campanha de difamação nas redes sociais, distorcendo fatos, sem conhecimento do papel de uma universidade e das circunstâncias em que os debates acontecem no campus, dentro da linha de diálogo e busca incessante da verdade.Trata-se, desta vez, de um evento organizado pelo DCE e pela ADUCAPE, instituições autônomas de representação, respectivamente, estudantil e docente, que solicitaram espaço para realização de atividades, das quais são os responsáveis diretos.
De toda sorte, a Unicap não pode ceder à pressão de nenhum grupo externo que atente contra a liberdade institucional, muito menos ficar refém de movimentos que ignoram a nossa missão de instituição universitária autônoma, católica segundo as orientações da Igreja, jesuíta segundo a pedagogia inaciana do discernimento aberto e comunitária segundo as leis do Brasil.
Sabemos que isso vem acontecendo em outras universidades, inclusive outras instituições jesuítas, no intuito de fazer pressão, com aparelhamento nas redes sociais, ameaças estranhas e linguagem pouco ética, querendo fomentar a divisão de nossa sociedade, já tão fragilizada, e também da igreja; atitudes que não somente se distanciam da verdade, mas, sobretudo, revelam o caráter de tais grupos.
O Papa João Paulo II, hoje canonizado, escreveu um importante documento, dando as orientações da identidade e missão de uma universidade católica: a constituição apostólica Ex Corde Ecclesiae, à qual seguimos, define a nossa missão em sociedade como busca incessante da verdade, o que não exclui, mas incentiva os debates aprofundados sobre os mais diversos temas de sociedade. E não poucas vezes, diante de tantos desafios, sentimo-nos confortados e animados pelo pedido do então Pontífice, o Papa Bento XVI, em seu discurso aos participantes da 35ª Congregação Geral da Companhia de Jesus, em 21 de fevereiro de 2008: “Onde quer que, na Igreja, também nos campos mais difíceis e de vanguarda, nas encruzilhadas das ideologias e nas trincheiras sociais, tenha havido e haja o confronto entre as exigências ardentes do homem e a mensagem perene do Evangelho lá estiveram e estão presentes os Jesuítas”. E, assim, reafirmou a confiança em nossa missão, nas mais diferentes fronteiras do mundo. Na linha do Papa Francisco, queremos, cada vez mais, ser uma universidade “em saída”, aberta aos problemas da cidade (o nosso campus é a cidade), às grandes questões da humanidade e aos debates que promovam a elaboração de um novo humanismo, inspirado na fé cristã, mas em diálogo com todos os homens e mulheres de boa vontade.
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