Boletim Unicap

Dia do Fisioterapeuta comemorado na Unicap com ciclo de palestras

Bocha
Demonstração de bocha durante ciclo de palestras

O Dia do Fisioterapeuta (13 de outubro) foi comemorado com um ciclo de palestras promovido pelo curso de Fisioterapia da Católica, no auditório G1, na tarde desta quinta-feira (15). O evento abordou os temas Funcionalidade, Autonomia e Participação Social.

O primeiro a falar foi o fisioterapeuta do NEFD-UFPE e classificador funcional do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Randy Marcos. Ele explicou como o profissional desta área pode atuar nessas comissões técnicas que classificam os paratletas seguindo critérios de equidade.

“Um lesionado medular pode ter o mesmo nível de força de quem teve poliomelite, por exemplo. Cabe ao classificador funcional, através de determinados critérios, enquadrá-los nas competições. Cada esporte tem um código específico”, disse ele.

AuditórioAinda de acordo com Randy, o país tem entre 12 e 13 classificadores funcionais. Entre os desportistas, as perspectivas são melhores. “O Brasil deve ficar no top five das Paralimpíadas do Rio de Janeiro 2016″, afirmou.

O otimismo se baseia, em parte, nos resultados obtidos pelo brasileiros nos últimos jogos Parapanamericanos de Toronto disputados este ano. Foram seis medalhas de ouro e uma de prata. A conquista de uma medalha ano que vem está entre os objetivos do paratleta de bocha, Ivanildo Pereira de Souza, o Tatá.

Nascido em Taquaritinga do Norte, ele teve poliomelite quando tinha apenas um ano e meio de vida. “Fiquei completamente paralisado”. As sequelas da doença foram atenuadas ao longo de dez anos de sessões de fisioterapia. “A fisioterapia foi tudo de bom na minha vida. Foi ela quem me devolveu os movimentos”, disse Tatá.

Tiago
Tiago foi o último palestrante

O último palestrante foi  o fisioterapeuta e doutorando em Biociências e Biotecnologia em Saúde pelo Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães da Fundação Oswaldo Cruz, Tiago Pinheiro Vaz de Carvalho. Ele falou sobre Saúde Funcional. “É preciso rever o pensamento do profissional a respeito da funcionalidade humana. O que o paciente precisa fazer, quais suas funções, sua participação na sociedade, fatores ambientais e relações interpessoais. O foco não pode ser o problema e sim suas pontecialidades”, resumiu Tiago.

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