Colóquio Internacional sobre Metapsicologia da Perversão tem conferência sobre Judicialização na educação
|Teve início na manhã desta segunda-feira (26), na Universidade Católica de Pernambuco, a programação do I Colóquio Internacional sobre Metapsicologia da Perversão, promovido pela Unicap em parceria com Université Catholique de L’Ouest, da França. Com o tema “Usos sociais da perversão”, o evento irá debater assuntos relacionados a patologias psicológicas da sociedade atual até a próxima quarta-feira (28).
Por volta das 8h, os participantes do evento já puderam receber o seu crachá de identificação. Às 10h, o Reitor da Unicap, Padre Pedro Rubens, abriu os trabalhos e deu as boas-vindas aos presentes. No início de seu discurso, ele fez questão de fazer uma homenagem à coordenadora de Pesquisa da Católica e uma das organizadores do evento, professora Edilene Queiroz, que perdera seu pai dias antes do início da abertura do Colóquio. Um minuto de silêncio foi feito pelos presentes.
Depois da homenagem, o Reitor da Universidade passou a palavra para a professora Edilene, que agradeceu as palavras de Padre Pedro. Em sua fala, a professora agradeceu a presença de participantes de vários estados brasileiros e mencionou uma possível participação de haitianos na plateia. Ainda com a voz embargada, ela conseguiu ler um breve texto introdutório que estava completamente traduzido para o francês no telão do auditório G2.
Quem também discursou na primeira manhã do evento, foi o vice-presidente do Colóquio aqui na Unicap e presidente da continuação do evento que será realizado no próximo ano na França, o Prof. Dr. Patrick Martin-Mattera. Com o apoio de uma tradutora, o francês agradeceu a acolhida no Recife, e falou que a perversão deve ser analisada do ponto de vista clínico e não social. Destacou ainda a importância de se compreender e de explicar a questão da neurose e da psicose. “Desejo a todos uma boa reflexão e um bom colóquio”, concluiu.
A primeira Conferência do evento teve como tema a Judicialização na Educação e foi proferida pelo psicanalista Jean-Pierre Lebrun, da Associação Lacaniana Internacional de Paris. Ele estava acompanhado pelas coordenadoras da mesa, Nanette Frej e Fátima Vilar de Melo.