8ª Semana de Integração atraiu 2.212 participantes
|Após a palestra do senador eleito Humberto Costa, o diretor do Cencontro de Ciências Jurídicas, professor Jayme Benvenuto, o coordenador do Instituto Humanitas, Padre Lúcio Flávio Cirne, e a coordenadora da 8ª Siucs e diretora do Centro de Ciência e Tecnologia, professora Arminda Saconi, apresentaram um balanço da Semana de Integração 2010.
Em seu balanço, a professora Arminda comentou: “Nós comparecemos à grande maioria das atividades. Tinha um público adequado de manhã, à tarde e à noite. A gente conseguiu realizar 78 atividades, incluindo 27 minicursos, que percorriam vários setores da Universidade, como os cinco centros, CCT – Centro de Ciências e Tecnologia; CCJ – Centro de Ciências Jurídicas; CCS – Centro de Ciências Sociais; CCBS – Centro de Ciências Biológicas e Saúde e CTCH – Centro de Teologia e Ciências Humanas; além da Biblioteca Central; Esportes, Gogesp – Coordenação Geral de Esportes; a Pesquisa e a Pós-graduação. Tivemos também a parceria do Instituto Humanitas, do 1º Ciclo e da Assecom.”
“Tivemos 2.212 inscritos na 8ª Semana de Integração. As atividades pagas tiveram 855 inscrições. O CCS apresentou 22 atividades e teve 629 inscritos; o CCBS teve 19 atividades, com 805 inscritos; o CCT teve 16 atividades, com 381 inscritos; o CTCH teve 7 atividades, com 28 inscritos; o CCJ teve 4 atividades, com 251 inscritos; a Biblioteca teve 4 atividades, com 47 inscritos; a Pesquisa teve 2 atividades, com 60 inscritos; a Pós-graduação teve 2 atividades, com 11 inscritos; e o Esporte, que teve torneio, com duas atividades também.”
“Além disso, nós também tivemos 150 voluntários trabalhando nessa 8ª Semana de Integração, distribuídos nos vários setores, e principalmente nos minicursos. O Hemope, que na quinta-feira (7) esteve aqui presente para que a gente pudesse fazer doação de sangue, teve 178 fichas preenchidas e 87 pessoas puderam doar.”
“Eu acho que a 8ª Semana de Integração foi positiva porque a temática favoreceu também, Economia e Política: o Brasil em Foco, logo após as eleições. A abertura foi excepcional com Tânia Bacelar e Túlio Velho Barreto. As pessoas gostaram bastante. Durante todo o evento, acho que as pessoas gostaram de participar e fazer uma avaliação dessa política brasileira pós-Lula, principalmente.”
A Pró-reitora Acadêmica da Unicap, Aline Grego, também fez a sua avaliação da 8ª Siucs. “Nós consideramos extremamente positiva, sobretudo em relação ao tema escolhido este ano. Tem muito sentido, tem muito a ver com o momento político que o nosso país está vivendo e claro, também, o momento econômico. Mas de modo especial, o momento político, em função das eleições presidenciais. As pessoas que vieram debater com os universitários, as pessoas que trouxeram suas reflexões e as pessoas da sociedade que também vieram ver a Universidade, de certa forma podemos dizer, que se sentiram contempladas em estarem sendo privilegiadas diante de uma discussão que é extremamente contemporânea e necessária na nossa sociedade. Desse ponto de vista, me parece que o acesso que os universitários puderam ter a essas reflexões, a essas discussões foram extremamente pertinentes, porque a gente está falando de perspectivas do Brasil a partir desse momento que a gente vive agora, que é o momento das eleições ainda.”
O Pró-reitor Comunitário, Padre Miguel Martins, também avaliou de forma positiva a integração do evento. “Eu vejo que teve um resultado excelente por essa articulação entre os vários setores. A gente pensa nessa semana como um momento de integração, como o próprio nome já diz, da sociedade com a Universidade. Na verdade, uma universidade existe em função da comunidade, da sociedade. Então, do ponto de vista comunitário, cada ano cresce mais o valor dessa Semana. Achei que as oficinas, cursos, palestras e conferências foram muito relevantes e atuais. O resultado foi muito bom.”
Encerrando a 8ª Semana de Integração Universidade Católica e Sociedade, o Reitor Padre Pedro Rubens falou da importância do evento. “A primeira é a consolidação de uma atividade que mobiliza toda a Universidade e que dá as feições de uma universidade dinâmica, capaz de, na discussão de um tema, exercitar a multidisciplinaridade, a pluridisciplinaridade ou o que a gente quiser, mas esse exercício interdisciplinar em torno de um tema que nos provoca a exercitar. E revela, esse dinamismo da Universidade, esse exercício que deve ser feito continuamente, o exercício interdisciplinar.”
“Mas revela também uma face da Universidade que está voltada para a sociedade e abordar um tema de sociedade como esse, que tem interesse para o Brasil e para Pernambuco é uma demonstração, digamos, da atualidade da Universidade e do questionamento que essa Universidade pode fazer a todos os cursos ao mesmo tempo, em torno de uma questão que é cadente e crucial. É cadente no presente do país, é crucial para o futuro próximo do país. É muito importante e a gente nem tem condições, ninguém sozinho, tem condições de avaliar tudo o que aconteceu, porque houve uma diversidade de atividades, algumas com um público bastante expressivo, outras com um público menor, mas o menor público nem sempre é uma avaliação de uma atividade, porque, às vezes, algumas atividades podem requerer um maior aprofundamento mesmo, ou então a temática é muito específica.”
“Eu vejo que a Universidade está preparada para discutir temas dentro do imediato político e econômico do país, como foi esse tema, mas refletir o imediato em perspectivas. Numa perspectiva que requer aprofundamento das diversas ciências, dos diversos saberes e requer também, digamos assim, a construção, a consolidação de um pensamento que, ao mesmo tempo, é aberto em diálogo, mas que é fundamentado. Que as pessoas vão argumentando, multiplicando o argumento na construção de um debate.”
“Tudo isso faz com que a Semana de Integração demonstre ou faça que nós todos tenhamos a experiência de uma Universidade dinâmica antenada na pauta do país e de Pernambuco, mas buscando os fundamentos, as razões, buscando debater, argumentar e lançar perspectivas. Essas perspectivas têm que ser na linha de alternativas para o Brasil que a gente quer construir.”
“Nós falamos de humanismos, então nós temos que construir de que forma nós vamos construir esse humanismo. Nós falamos de sociedade mais justa, de que maneira nós vamos construir essa sociedade mais justa. Nós falamos de um Brasil novo, um Brasil e um Pernambuco globalizado, no sentido aberto à agenda global e dando conta dessa agenda, mas de que forma nós vamos lançar os trilhos, alicerçar essa agenda que a gente coloca em perspectiva”, provocou Padre Pedro, encerrando o evento.