“Quem é espiritual discerne todas as coisas”

o sentido de iluminação em Agostinho e a relação com o pensamento paulino

Autores

  • Marcone de Lima Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP) Autor

Palavras-chave:

Intelecto natural, Intelecto espiritual, Iluminação, Santo Agostinho, Apóstolo Paulo

Resumo

Segundo santo Agostinho, a inteligibilidade humana foi criada no princípio sem culpa, ou seja, sem nenhum vício, isso significa que o entendimento acerca do divino era direto, axiomático. Entretanto, a atual, descendente de Adão e sua soberba, tornou-se cega para as questões espirituais. Assim, tem-se, agora, a necessidade de uma iluminação intelectiva, que será resultante no processo interiorizável, pela mediação da encarnação do Verbo Divino – a Luz do mundo. Destarte, o objetivo, aqui, traçado busca refletir acerca da epistemologia do sagrado a partir do pensamento agostiniano e paulino – o que se considera como uma mente espiritual?

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Referências

AGOSTINHO, Santo. A graça (I): O espírito e a letra; A natureza e a graça; A graça de Cristo e o pecado original. São Paulo: Paulus, 1998.

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AYOUB, Cristiane Negreiros Abbud. Iluminação trinitária em Santo Agostinho. São Paulo: Paulus, 2011.

BÍBLIA SAGRADA. Bíblia de Estudo Thomas Nelson: Nova Versão Internacional. 1. ed. São Paulo: Thomas Nelson Brasil, 2021. 2718 p

VARGAS, W. J. Soberba e humildade em Santo Agostinho. São Paulo: Edições Loyola, 2014.

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Publicado

2024-11-26

Como Citar

“Quem é espiritual discerne todas as coisas”: o sentido de iluminação em Agostinho e a relação com o pensamento paulino. (2024). Semana Teológica Da Unicap, 28, 276-286. https://www1.unicap.br/ojs/index.php/semanateologica/article/view/2878