MITOS SAGRADOS DE PUEBLOS ANCESTRALES. EXPLORACIÓN A LOS ESPACIOS DE LA MEMORIA WARAO Y PEMÓN DE VENEZUELA "Sacred myths of ancient peoples. Explorations memory of the warao and pemón of Venezuela"
DOI:
https://doi.org/10.25247/paralellus.2013.v4n8.pp.%20153-161Schlagwörter:
Objetos naturales simbólicos. Cosmovisión en lo sagrado. Indígenas de América Latina. Symbolic natural objects. Worldview of the sacred, Latin American indigenous. Objetos naturais simbólicos. Cosmovisão do sagrado. Indígenas da América Latina.Abstract
Los pueblos ancestrales de la llamada América Latina desde tiempos inmemoriales, han sostenido una relación de respeto con los elementos de la naturaleza que conforman su entorno social, lo cual les da las bases para establecer ciertos mecanismos en su defensa y salvaguarda. Este el artículo que se presenta a continuación, tiene como objetivo observar cómo cuerpos naturales tales como piedras, palmas y astros, entre otros, son trasformados por los colectivos sociales originarios en elementos revestidos de una sacralidad, que los lleva a ser venerados, no desde una posible perspectiva fetichista que, equipara al objeto con dioses o espíritus milagrosos, sino como una representación simbólica que tiene que ver con el contexto y el entorno en su totalidad, en este caso involucrando la territorialidad, vista como el espacio que hace posible el nacimiento de mitos y la presentación de ritos. Desde pueblos altamente organizados y extendidos geográficamente, como los incas, hasta las concepciones de aquellos que viven contemporáneamente en la selva y caños venezolanos, como el pemón y el warao, la presencia de lo sagrado desde la naturaleza sirve como base para la conformación de un modo de vida y un desarrollo cultural en franca armonía con la naturaleza circundante, lo cual trae como conclusión, entre otras tantas, la perentoria necesidad que cada día se hace más apremiante, de rescatar estas tradiciones entendiendo, desde la perspectiva occidentalizada, la urgencia de convivir con la naturaleza sin vulnerarla. La metodología utilizada en esta investigación es cualitativa, bibliográfica.
Abstract
The ancient people that call Latin America since immemorial time, have maintained a respectful relationship with the natural elements that make up their social environment, giving them the basis for establishing certain defense mechanisms and safeguards. This article is presented below aims to observe how natural bodies such as stones, palms and another elements, are transformed by social groups originating in a sacredness coated objects, which leads them to be revered, not from fetishistic one perspective, the object equated with gods or spirits miraculous, but as a symbolic representation that has to do with the context and the environment as a whole, in this case involving territoriality, seen as the space that makes possible the birth myths and rites presentation. From highly organized and widespread peoples geographically, as the incas, to the conceptions of those living contemporaneously in the Venezuelan jungle and streams like pemon and the warao, the presence of the sacred from nature serves as the basis for the formation of a lifestyle and cultural development in clear harmony with the surrounding nature, which brings in conclusion, among many others, the urgent need that every day becomes more pressing, to rescue these traditions understanding, westernized perspective, the urgency of commune with nature without violate it. The methodology used in this research is qualitative with ethnographic approach and participant observation.
Resumo
Os povos ancestrais da chamada América Latina, desde tempos imemoriais, têm mantido uma relação respeitosa com os elementos naturais que compõem seu ambiente social, dando-lhes a base para estabelecer certos mecanismos para sua defesa e salvaguarda. O artigo a seguir tem como objetivo principal observar como objetos naturais, como pedras, plantas e astros, entre outros, são revestidos pelos grupos sociais originários, dentro de uma sacralidade que os leva a ser reverenciados, não de uma perspectiva fetichista, equiparados com deuses ou espíritos milagrosos, mas como uma representação simbólica que tem a ver com o contexto e entorno natural, neste caso envolvendo a territorialidade, espaço que possibilita o nascimento de mitos e a apresentação de ritos. Dos povos altamente organizados e difundidos geograficamente, como os incas, até aqueles que vivem contemporaneamente na selva e riachos venezuelanos como pemon e warao, a presença do sagrado da natureza serve como base para a formação de um estilo de vida e desenvolvimento cultural em clara harmonia com a natureza circundante, o qual traz em conclusão, entre muitos outros, a urgente necessidade de resgatar essas tradições entendimento, mesmo da perspectiva ocidentalizada, a urgência de comunhão com a natureza, sem violá-la. A metodologia utilizada nesta pesquisa é qualitativa, com abordagem bibliográfica, enfoque etnográfico e observação participante.
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