POLISSEMIA TEATRAL: OS MITOS DE XANGÔ NA PERSPECTIVA DA ANTROPOLOGIA DO IMAGINÁRIO
DOI:
https://doi.org/10.25247/paralellus.2012.v3n5.p75-92Palavras-chave:
Antropologia do Imaginário, Mitos de Xangô, Religiosidades Afro-brasileiras.Resumo
O olhar sobre o universo religioso pode ter ângulos totalmente divergentes: o econômico, o psicológico, o histórico dentre outros. Todos contribuem para a compreensão de um fenômeno tão complexo. Para tanto, as reflexões ora construídas iram debruar-se sobre o fenômeno religioso afro-brasileiro e particularmente os mitos do orixá Xangô na perspectiva da Antropologia do Imaginário proposta por Gilbert Durand. Percebesse na dinâmica arquetípica e simbólica construída nas narrativas míticas sobre a figura masculina de Xangô em constante relação com três modelos do feminino, representado por suas três mulheres -, Oyá/Iansã, Oxum e Obá, que ao contrário das divindades greco-romanas que assumem uma persona mais rígida e menos plástica, os orixás mostram-se nas narrativas, modelados por uma “polissemia teatral” atualizada nos ritos que compõe as experiências religiosas afro-brasileiras.Downloads
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