QUANDO O SERTÃO VAI AO MAR... RITUAIS AFRO-SERTANEJOS NO LITORAL BAIANO

Autores

  • Ângela Cristina Borges Marques Universidade Estadual de Montes Claros
  • Daniel Antunes Freitas Universidade Estadual de Montes Claros

DOI:

https://doi.org/10.25247/paralellus.2018.v9n21.p515-535

Palavras-chave:

Religião. Meio Ambiente. Religião de matriz africana.

Resumo

As relações entre os seres humanos e o meio ambiente estão presentes nas mais diversas formas e nas diferentes etapas do desenvolvimento individual e coletivo. Nesse contexto, observa-se como as religiões proporcionam maneiras para que as pessoas possam se comunicar com o divino e o sagrado. Este trabalho tem como propósito apresentar um dos ritos da Umbanda Sertaneja – urbanismo do sertão norte-mineiro – como forma de demonstrar a intensa relação entre religião e meio ambiente.

Palavras-chave: Religião; Meio Ambiente; Religião de matriz africana.

Abstract: Relations between human beings and the environment are present in the most diverse forms and stages of individual and collective development. In this context, it is observed how religions provide ways for people to communicate with the divine and the sacred. This work aims to present one of the rites of the Umbanda Sertaneja – urbanismo of the northern backwoods in Minas Gerais – as a way of demonstrating the intense relationship between religion and the environment.

Keywords: Religion; Environment; African-oriented religions.

Enviado: 19-05-2018 - Aprovado e publicado: 12-2018

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Ângela Cristina Borges Marques, Universidade Estadual de Montes Claros
    Doutora em Ciência da Religião pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2016). É professora de ensino superior da Universidade Estadual de Montes Claros. É pesquisadora e membro do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros da Unimontes, tutora do Programa de Educação Tutorial em Ciência da Religião da UNIMONTES/CAPES. Pesquisadora e membro da Escola Internacional de Filosofia Intercultural-EIFI. Lattes: http://lattes.cnpq.br/6902592625560140. E-mail: cristinaborgesgirasol@gmail.com.
  • Daniel Antunes Freitas, Universidade Estadual de Montes Claros

    Doutor em Ciências da Saúde. Membro do Grupo de Saúde Mental da Universidade Federal de Alagoas. Membro do Grupo de Pesquisas “Atenção à Saúde e Desenvolvimento Humano” (Cnpq/Ufal), e do Grupo de Pesquisas “Estudos Afrobrasileiros” (Cnpq/Unimontes). Avaliador do Ministério da Saúde. Professor Efetivo da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes). Membro da Associação Brasileira de Pesquisadores Negros.

Referências

ANASTASIA, Carla Maria Junho. A Geografia do Crime. Violência nas Minas Setecentistas. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2005.

BHABHA, Homi. O Local da Cultura. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1998.

BRUMANA, F. G.; MARTINEZ, ELDA G. Marginalia Sagrada. Campinas: Editora da UNICAMP, 1991.

BURKE, Peter. Hibridismo Cultural. São Leopoldo: Editora Unisinos, 2006.

CANCLINI, Nestor Garcia. Culturas Híbridas. São Paulo: Edusp, 2006.

COSTA, J. Batista de Almeida. Cultura Sertaneja: a conjugação de lógicas diferenciadas. In: SANTOS, Gilmar Ribeiro dos (Org.) Trabalho, Cultura e Sociedade no Norte/Nordeste de Minas: Considerações a partir das Ciências Sociais. Montes Claros: Editora Best Comunicação e Marketing, 1997.

______. Fronteira Regional em Brasil: El entre lugar de la identidad y de los territórios baianeiros em Minas Gerais. In: GARCIA, C. I. (org.). Fronteiras: territórios y. Metáforas Medellín: Hombre Nuevo; Instituto de Estudies Regionales: Universidad de Antioquia, 2003, pp. 161-176.

GEERTZ, Clifford. A Interpretação das Culturas. Rio de Janeiro: Guanabara, 1989.

GRUZINSKI, S. O Pensamento Mestiço. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.

HALL, Stuart. A Identidade Cultural na pós-modernidade. Trad. Tomaz Tadeu da Silva, Guacira Lopes Louro. Rio de Janeiro: DP& A, 2003.

HEIDEGGER, Martin. Construir, Habitar, Pensar. In: Ensaios e conferências. Trad. Emmanuel Carneiro Leão, Gilvan Fogel e Márcia Sá Cavalcanti Schuback. Petrópolis: Vozes, 2002.

ROSA, Guimarães. Grande Sertão: Veredas. 18. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985.

SARACENI, Rubens. Umbanda Sagrada. Religião, Ciência, Magia e Mistérios. São Paulo: Madras, 2006.

TRINDADE, Liana; COELHO Lúcia. O Homem e o Mito: Estudo de Antropologia Psicológica sobre oMito de Exu. São Paulo: Terceira Margem, 2006.

Downloads

Publicado

2018-12-31

Como Citar

BORGES MARQUES, Ângela Cristina; FREITAS, Daniel Antunes. QUANDO O SERTÃO VAI AO MAR... RITUAIS AFRO-SERTANEJOS NO LITORAL BAIANO. PARALELLUS Revista de Estudos de Religião - UNICAP, Recife, PE, Brasil, v. 9, n. 21, p. 515–535, 2018. DOI: 10.25247/paralellus.2018.v9n21.p515-535. Disponível em: https://www1.unicap.br/ojs/index.php/paralellus/article/view/1239.. Acesso em: 19 nov. 2024.

Artigos Semelhantes

1-10 de 487

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.