Entre o varguismo e o florismo: a atuação da Frente Única Gaúcha no processo de isolamento político de Flores da Cunha
DOI:
https://doi.org/10.25247/hu.2016.v3n6.p507-522Palavras-chave:
Florismo. Varguismo. Frente Única Gaúcha.Resumo
Apresento parte da pesquisa desenvolvida no Programa de Pós Graduação em História na PUCRS em nível de mestrado. Aqui, analisamos o papel da Frente Única Gaúcha (PL e PRR) no processo de isolamento político do governador Flores da Cunha no Rio Grande do Sul (1935-1937). A FUG, uma aliança constituída em função da Revolução de 1930, passou a ser um bloco político oposicionista a partir do momento em que se distanciou de Getúlio Vargas, rompendo por definitivo em função do apoio aos paulistas na Guerra Civil de 1932, esperando contar com o apoio de Flores da Cunha, então interventor, que não ocorre. Desmantelado o movimento, os frenteunistas passaram para o exílio e ostracismo, voltando ao cenário político depois da Lei da Anistia de 1934, agora como bloco de oposição a Getúlio Vargas e Flores da Cunha. No entanto, a partir de 1935, passou a dialogar com ambos, sobretudo na medida em que Getúlio Vargas e Flores da Cunha, de fieis aliados, passaram ao rompimento político e pessoal, com a resistência deste a qualquer movimento em direção a quebra da carta constitucional de 1934. Desta forma, constatamos que a FUG teve papel decisivo para ambos os lados em dissídio, realizando um acordo com Flores da Cunha em 1936 – modus vivendi – mas, a partir de 1937, teve papel preponderante para a queda do governador do Rio Grande do Sul, viabilizando o golpe do Estado Novo, duas semanas depois de sua renúncia. Para isso, dialogaremos com a literatura existente sobre o tema e com alguns arquivos pessoais e hemerotecas, assinaladas ao longo deste texto.Downloads
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