Os estudos sobre os intelectuais brasileiros e os modelos franceses: constituição, problemas, abordagens, diálogos e historiografia

Autores

  • Diogo Arruda Carneiro da Cunha Universidade Católica de Pernambuco/Universidade Federal de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.25247/hu.2018.v5n10.p324-339

Palavras-chave:

História dos intelectuais, História política, Historiografia

Resumo

O objetivo deste artigo é examinar algumas abordagens da história dos intelectuais. Anali- samos, na primeira parte, a constituição do campo da história dos intelectuais na França. Em seguida, realizamos uma discussão de algumas teorias e categorias de análise relativas ao estudo sobre os intelectuais. Finalmente, elaboramos uma discussão crítica da historio- grafia sobre o tema. A apresentação e balizamento dessa historiografia, bem como da dis- cussão dos problemas ligados a essa temática contribuíram para definir com mais precisão o papel do intelectual na sociedade brasileira, os seus engajamentos e formas de atuação.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Diogo Arruda Carneiro da Cunha, Universidade Católica de Pernambuco/Universidade Federal de Pernambuco
    Professor do Departamento de Ciência Política da UFPE e do PPGH-UNICAP.

Referências

ALONSO, Angela. Ideias em movimento. São Paulo: Paz e Terra, 2002.

BERNSTEIN, Serge; MILZA, Pierre (org.). Axes et méthodes de l’histoire politique. Paris: PUF, 1998.

CUNHA, Diogo. L’Académie Brésilienne des Lettres pendant la dictature militaire. Les intellectuels conservateurs entre culture et politique. Limoges : Lambert-Lucas, 2017.

DOSSE, François. La Marche des idées. Histoire des intellectuels - histoire intellectuelle. Paris: Édition de la

Découverte, 2003.

DOSSE, François.Histoire intellectuelle. In: ;DELACROIX, Christian; GARCIA, Patrick; OFFENSTADT, Nicolas.

Historiographies I. Concepts et débats. Paris: Gallimard, 2010, p. 378-390.

GOMES, Angela de Castro. História e historiadores. A política cultural do Estado Novo. Rio de Janeiro: FGV,

GOMES, Angela de Castro. Cultura política e cultura histórica no Estado Novo. In: ABREU, Marta; SOIHET, Raquel; GONTIJO, Re-

beca. Cultura política e leituras do passado, Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2007, p. 43-63.

GRAMSCI, Antonio. Cahiers de prison. Paris: Éditions Gallimard, 1978.

LÖWY, Michel. As aventuras de Karl Marx contra o Barão de Münchhausen. Marxismo e positivismo na sociologia do conhecimento. São Paulo: Cortez, 2000.

LÖWY, Michel. Rédemtpion et utopie. Le judaïsme libertaire en Europe centrale. Paris: PUF, 1988.

MICELI, Sérgio. Intelectuais e classes dirigentes no Brasil (1920-1945). In: . Intelectuais à brasileira. São Paulo: Companhia das Letras, 2001, p. 69-291.

MYERS, Jorge. El intelectual-diplomático: Alfonso Reyes, sustantivo. In: ALTAMIRANO, Carlos (org.). Historia de los intelectuales en America Latina II. Los avatares de la “ciudad letrada” en el siglo XX. Buenos Aires: Katz, 2010, p. 82-97.

NAPOLITANO, Marco. A arte engajada e seus públicos (1955/1968). Estudos Históricos, nº 28, 2001, p. 103-124.

NEEDELL, Jeffrey. Belle Époque tropical. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.

NOIRIEL, Gérard. Dire la vérité au pouvoir. Les intellectuels en question. Paris: Agone, 2010.

ORY, Pascal; SIRINELLI, Jean-François. Les intellectuels en France. De l’affaire Dreyfus à nos jours. Paris: Armand Colin, 2002.

PÉCAUT, Daniel. Entre le peuple et la nation. Les intellectuels et la politique au Brésil. Paris: Maison de la Science de l’Homme, 1989.

QUIÑONES, Arcadio Díaz. Pedro Henríquez Ureña y las tradiciones intelectuales caribeñas. In: ALTAMIRANO, Carlos (org.). Historia de los intelectuales en America Latina II. Los avatares de la “ciudad letrada” en el siglo

XX. Buenos Aires: Katz, 2010, p. 65-81.

RÉMOND, René (org.). Por uma história política. Rio de Janeiro: FGV, 2003.

RIDENTI, Marcelo. Em busca do povo brasileiro. Artistas da revolução, do CPC à era da tv.Rio de Janeiro/São Paulo: Editora Record, 2000.

SCHWARTZMAN, Simon. Formação da Comunidade Científica no Brasil. São Paulo/Rio de Janeiro: Ed. Nacional/Financiadora de Estudos e Projetos, 1979.

SEVCENCKO, Nicolau. Literatura como missão. Tensões sociais e criação cultural na Primeira República. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.

SEVCENCKO, Nicolau. Os intelectuais. In: RÉMOND, René. Por uma história política. Rio de Janeiro: FGV, 2003, p. 231-269.

SEVCENCKO, Nicolau. Le hasard ou la nécessité ? Une histoire en chantier: l’histoire des intellectuels. Vingtième siècle. Revue d’histoire, vol. 9, nº 9, 1986, p. 97-108.

VELLOSO, Monica Pimenta Veloso. O modernismo e a questão nacional. In: FERREIRA, Jorge; DELGADO, Lucilia de Almeida Neves (org.) O Brasil Republicano 1. O tempo do liberalismo excludente, da Proclamação da República à Revolução de 1930. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003, p. 351-386.

VENTURA, Roberto. Estilo tropical. História cultural e polêmicas literárias no Brasil.São Paulo: Companhia das Letras, 1991.

WINOCK, Michel. Les générations intellectuelles. Vingtième siècle, revue d’histoire, vol. 22, nº1, 1989, p. 17-38.

Downloads

Publicado

2019-07-01

Como Citar

CUNHA, Diogo Arruda Carneiro da. Os estudos sobre os intelectuais brasileiros e os modelos franceses: constituição, problemas, abordagens, diálogos e historiografia. HISTÓRIA UNICAP , Recife, PE, Brasil, v. 5, n. 10, p. 324–339, 2019. DOI: 10.25247/hu.2018.v5n10.p324-339. Disponível em: https://www1.unicap.br/ojs/index.php/historia/article/view/1273.. Acesso em: 30 dez. 2024.

Artigos Semelhantes

141-150 de 269

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.