A inserção social do pentecostalismo no Brasil
Números, mídia e protagonismo político
DOI:
https://doi.org/10.25247/2595-3788.2022.v5n2.p395-416Palavras-chave:
Pentecostalismo, Neopentecostalismo, Protestantismo, Mídia, PolíticaResumo
O pentecostalismo tornou-se, na história da tradição religiosa protestante, um capítulo de relevância incontestável. Por caminhos nada dogmáticos ou acadêmicos ele se firmou como um claro representante da interpretação pneumatológica da presença cristã no mundo, sem a necessária dependência de categorias teológicas senão por uma leitura simples e popular dos livros sagrados, por isso mesmo, expandiu com eficácia a sua influência em todos os continentes sendo reconhecido como legítimo integrante do cristianismo mundial. Em sua história secular destacou o livre exame das Escrituras e nesse particular foi pródigo na implantação de comunidades e denominações que não cessam de se multiplicar, como por exemplo, no Brasil. Desse movimento de renovação espiritual, de costumes de moralidade e de liberdade hermenêutica, surgiu desde a década de 1980, a variante neopentecostal com mais ousadia e liberdade de ação na sociedade, utilizando-se dos mass media e especialmente da participação direta no campo político, atitude que vai se generalizando em todo o espectro pentecostal e no protestantismo histórico.
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