O CONTADOR DE MENTIRAS: XILOGRAVURAS DE J. BORGES: HISTÓRIAS, EXPOSIÇÕES E PUBLICAÇÕES (1980 A 1999)
Palavras-chave:
Exposições, Folhetos, XilogravuraResumo
A presente artigo objetiva apresentar resultados finais do Projeto de Pesquisa realizado no âmbito do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científicas (PIBIC – UNICAP/FASA), intitulado como “Xilogravuras de J. Borges: histórias, exposições e publicações (1989 a 1999)”. A pesquisa se constituiu por meio de análise documental e qualitativa, realizada por meio do mapeamento de catálogos de exposições e publicações sobre a participação do artista, de modo coletivo ou individual, em exposições, entre 1980 e 1999. Os acervos digitais selecionados para a realização da pesquisa foram Hemeroteca Digital (BNDigital), por meio de busca no acervo do periódico Diário de Pernambuco. O mapeamento do site “Enciclopédia Itaú Cultural” serviu de ponto de partida para a construção de uma linha do tempo das exposições. O material catalogado, na fase inicial da pesquisa foi analisado de acordo com os seguintes indicadores: tipo de exposição, local, obra expostas, etc. Nesta proposta visa examinar as relações entre as exposições e as participações do artista dentro do recorte temporal pesquisado, juntamente com a análise da obra de Antônio Augusto Arantes, o trabalho e a fala: um estudo antropológico sobre folhetos de cordéis.
Downloads
Referências
ALBUQUERQUE JÚNIOR, Durval Muniz de. A feira dos mitos: a fabricação do folclore e a cultura popular: Nordeste 1920-1950. São Paulo: Intermeios, 2013.
ALBUQUERQUE JÚNIOR, Durval Muniz de. Um morto vestido para um ato inaugural: procedimentos históricos de fabricação do folclore e/ou da cultura popular. São Paulo: Intermeios, 2013b.
ARANTES, Antonio Augusto. O trabalho e a fala: estudo antropológico sobre os folhetos de cordel. São Paulo: Kairós/Funcamp, 1982.
ARENDT, Hannah. A condição humana. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2010.
BAXANDALL, Michael. O olhar renascente: pintura e experiência social na Itália da Renascença. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991.
BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. Tradução de Sergio Paulo Rouanet. São Paulo: Brasiliense, 1994.
BORGES, José Francisco. J. Borges por J. Borges: gravura e cordel do Brasil. Organização de Clodo Ferreira. Prefácio de Vladimir Carvalho. Versão para o inglês de Cynthia Ann Bell dos Santos. Brasília: Ed. da UnB, 2006.
BORGES, José Francisco. Poesia e gravura de J. Borges. Organização de Silvia Rodrigues Coimbra, Recife: Ed. do Autor, 1993.
CAMARGO, Ana Maria de Almeida. Contribuição para uma abordagem diplomática dos arquivos pessoais. Revista Estudos Históricos, v. 11, n. 21, p. 169-174, 1998.
CASTILLO TRONCOSO, Alberto del. La memoria histórica y los usos de la imagen. História Oral, v. 13, n. 1, p. 87-101, jan.-jun. 2010.
CASTILLO TRONCOSO, Alberto del. Conceptos, imágenes y representaciones de La ninez em La ciudad de México (1880-1920). México: El Colegio de México/Instituto de Investigaciones Doctor José Maria Luis Mora, 2006.
CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano 1: artes de fazer. Petrópolis, RJ: Vozes, 1994.
CERTEAU, Michel de. A escrita da história. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2008.
CHARTIER, Roger. À beira da falésia: a história entre incertezas e inquietudes. Tradução de Patrícia Chittoni Ramos. Porto Alegre: Ed. da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2002a.
CHARTIER, Roger. Do palco à página: publicar teatro e ler romances na época moderna séculos XVI-XVIII. Tradução de Bruno Feitler. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2002b.
CHARTIER, Roger. Inscrever e apagar: cultura escrita e literatura, séculos XI-XVIII. Tradução de Luzmara Curcino Ferreira. São Paulo: Unesp, 2007.
CYPRIANO, Fabio; OLIVEIRA, Mirtes Marins de (orgs). História das exposições: casos exemplares. São Paulo: EDUC, 2016. (Recurso online)
GALEANO, Eduardo. As palavras andantes. Tradução de Eric Nepomuceno. Ilustrações: J. Borges. Porto Alegre: L&PM, 2007.
GRIMM, Jacob. Contos Maravilhosos Infantis e Domésticos (1812-1815). Tradução de Cristine Rohrig. Ilustrações: J. Borges. São Paulo: Cosac Naify, 2012.
GUIMARÃES NETO, Regina Beatriz. Historiografia, diversidade e história oral: questões metodológicas. In: LAVERDI, Robson et al. História oral, desigualdades e diferenças. Santa Catarina: Ed. da UFSC; Recife: EDUFPE, 2011. p. 15-37.
HUNT, Lynn et al. A nova história cultural. Tradução de Jefferson Luiz Camargo. São Paulo: M. Fontes, 2001.
KNAUSS, Paulo. O desafio de fazer história com imagens: arte e cultura visual. In: ArtCultura, Uberlândia, v. 8, n. 12, p. 97-115, jan.-jun. 2006.
KOSELLECK, Reinhart. Futuro passado: contribuição à semântica dos tempos históricos. Tradução de Wilma Patrícia Maas e Carlos Almeida Pereira. Rio de Janeiro: Contraponto, 2006.
LIMA, Joana d’Arc de Sousa. Cartografias das artes plásticas no Recife dos anos 1980: deslocamentos poéticos entre as tradições e o novo. 2011. Tese (Doutorado em História) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2011.
MAUAD, Ana Maria. Poses e flagrantes: ensaios sobre história e fotografia. Niterói: Editora da UFF, 2008.
MAUAD, Ana Maria. O olhar engajado: fotografia contemporânea e as dimensões políticas da cultura visual. In: ArtCultura, Uberlândia, v. 10, n. 16, p. 33-50, jan.-jun. 2008.
MENEZES, Ulpiano T. Bezerra de. Fontes visuais, cultura visual, história visual: balanço provisório, propostas cautelares. Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 23, n. 45, p. 11-45, 2003.
PINSKY, Carla Bassanezi (Org.). Fontes históricas. São Paulo: Contexto, 2008.
PINSKY. Carla Bassanezi; LUCA, Tania Regina de (Org.). O historiador e suas fontes. São Paulo: Contexto, 2011.
SANTIAGO JÚNIOR, Francisco das Chagas Fernandes. Dimensões historiográficas da virada visual ou o que pode fazer o historiador quando faz histórias com imagens? Tempo e Argumento, Florianópolis, v. 11, n. 28, p. 402 - 444, set./dez. 2019.
SILVA, Jaílson Pereira da. Pílulas de um minuto: história e cotidiano nas publicidades das décadas de 1960-80. 2009. Tese (Doutorado em História) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2009.
SILVA, Maria do Rosário da. Folhetos e xilogravuras: imagens, textos, conversas. In: Rosilene Alves de Melo. (Org.). Literatura de cordel, conceitos, pesquisa, abordagens. 1ed. São Paulo: Paco Editorial, 2021, v. 84, p. 25-43.
SILVA, Maria do Rosário da. Cruzamentos narrativos: escritos sobre a noção de cultura popular. HISTÓRIA UNICAP, v. 7, p. 214-229, 2020.
SILVA, Maria do Rosário da. Histórias Escritas na Madeira: J. Borges entre folhetos e xilogravuras na década de 1970. 2015. Tese (Doutorado em História) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2015.
RICOEUR, Paul. A memória, a história, o esquecimento. Tradução de Alain François et al. Campinas, SP: Ed. da Unicamp, 2007.
SOUZA, Liêdo Maranhão de. O folheto popular: sua capa e seus ilustradores. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, 1981. (Série Monografias, v. 20).
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Helena Ferreira Maia (Autor)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License. Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à Revista Ágora Filosófica o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta Revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), desde que reconheça e indique a autoria e a publicação inicial nesta Revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer momento depois da conclusão de todo processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).