Character of species, procreation and death: considerations on the schopenhauerian doctrine of immortality in nature
DOI:
https://doi.org/10.25247/P1982-999X.2024.v24n1.p96-115Keywords:
Schopenhauer, Species, willAbstract
The article will explain the meaning of Schopenhauer's assertion that through the doctrine of immortality in nature, that is, through the variation of the species between birth and death, we arrive at the understanding that there is no harm in death, since true being itself does not end. Based on the analysis of chapter 41 of Volume II of The World as Will and Representation, entitled On death and its relation to the indestructibility of being, the Schopenhauerian understanding of the character of the species will first be elucidated; subsequently, his considerations on sexual impulse, procreation and death and the thesis of the permanence of the species "in the infinitude of time" (W II, Chap. 41 p. 580) will be explained; and finally, the presence of these issues in Machado de Assis' chronicle The Author of Himself and Tolstoy's novel Sonata a Kreuzer will be highlighted.
Downloads
References
ANTONIASSI, E. B. Liberdade e redenção na filosofia de Arthur Schopenhauer. Dissertação de Mestrado. UEL, 2019.
ASSIS, M. O autor de si mesmo. In: Crônica: obras completas, v. III. Rio de Janeiro: Aguilar, 1979.
BALZAC, H. A comédia humana: ilusões perdidas. v. 7, Tradução: Ernesto Pelanda e Mario Quintana. São Paulo: Globo, 2013.
CACCIOLA, Maria Lúcia. “A morte, musa da filosofia”. In: Cadernos De Filosofia Alemã: Crítica E Modernidade, n. 9, p. 91-105, 2007.
CACCIOLA, Maria Lúcia. “A questão do Finalismo na filosofia de Schopenhauer.” In: Em Discurso, n. 20, p. 79-98, São Paulo: EDUSP, 1993.
DIAS, Rosa Maria. ““O Autor De Si Mesmo”: Machado De Assis Leitor De Schopenhauer”. In: Kriterion, Belo Horizonte, n. 112, p. 382-392, dez. 2005.
FONSECA, Eduardo Ribeiro. Psiquismo e vida: Sobre a noção de Trieb nas obras de Freud, Schopenhauer e Nietzsche. Curitiba: UFPR, 2012.
FONSECA, Eduardo Ribeiro. Uma estreita passagem: O conceito de corpo nas obras de Schopenhauer e Freud. Curitiba: UFPR, 2016.
LEFRANC, J. Compreender Schopenhauer. Tradução: Ephraim Ferreira Alves. Petrópolis: Vozes, 2005.
MATTIOLI, W. Morte, vida e destino em Schopenhauer e Freud: os “fins da natureza” na metafísica da vontade e na metapsicologia. In: Voluntas: Revista Internacional de Filosofia, Santa Maria, v. 11, n. 2, p. 348–381, 2020.
MAUPASSANT, G. Contos: A Morta. Tradução: Fabio Stieltjes, São Paulo: Unesp, 2020.
MOREIRA, F. S. Sobre a relação entre vida e vontade na metafísica da natureza de Schopenhauer. In: Voluntas: Revista Internacional de Filosofia, Santa maria, v. 2, n. 2, p. 44-62, jul./dez. 2011.
PESSOA, F. Obra poética. Rio de Janeiro: Nova Aguilar S.A., 1998.
SCHOPENHAUER, A. O mundo como vontade e representação, Tomo I. Tradução Jair Barboza. São Paulo: UNESP, 2005.
SCHOPENHAUER, A. O Mundo como vontade e representação, Tomo II: Suplementos aos quatro livros do primeiro tomo. Tradução: Jair Barbosa. São Paulo: UNESP, 2015.
SCHOPENHAUER, A. Sobre a ética: parerga e paralipomena, Tomo II. Tradução: Flamarion Caldeira Ramos. São Paulo: Hedra, 2012.
SCHOPENHAUER, A. Sobre a quadrúplice raiz do princípio de razão Suficiente. Tradução: Oswaldo Giacóia Jr. e Gabriel Valladão Silva. Campinas: UNICAMP, 2019.
SCHOPENHAUER, A. Sobre a vontade na natureza. Tradução: Gabriel Valladão Silva. Porto Alegre: L&PM, 2013.
TABUCCHI, A. Os três últimos dias de Fernando Pessoa. Tradução: Roberta Barni. Rio de Janeiro: Rocco, 1997
TOLSTÓI, L. A Sonata a Kreutzer. Tradução: Boris Schnaiderman. São Paulo: Editora 34, 2007.
TOLSTÓI, L. Contos completos. Tradução: Rubens Figueiredo. São Paulo: Cosac & Naify, 2015.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2024 José Fernandes Weber, Camila Gomes Weber
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à Revista Ágora Filosófica o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta Revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), desde que reconheça e indique a autoria e a publicação inicial nesta Revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer momento depois da conclusão de todo processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).