Descartes, Husserl e a epoché como fundamento existencial

Autores

  • Caio Lívio Sulpino Dantas Universidade Federal da Paraíba, UFPB

DOI:

https://doi.org/10.25247/P1982-999X.2023.v23n3.p129-147

Palavras-chave:

fenomenologia, consciência, subjetividade, cogito, intencionalidade

Resumo

O presente artigo tem por objetivo analisar a influência do pensamento de René Descartes sobre o conceito de epoché de Edmund Husserl. Trataremos do conceito de epoché, portanto, realçando o papel do cogito em suas implicações fenomenológicas. Husserl condiciona a epoché à discussão sobre o caráter constituinte da consciência, portanto ao intuicionismo e às remessas intencionais, opondo-se à interpretação objetivista e físico-naturalista da consciência. Afirma, desta feita, a partir de Descartes, uma naturalidade operacional primeira à naturalidade das ciências modernas. Ao abster-se do ego afirmativo por meio da dúvida sistemática (o cogito), Husserl promoverá uma renovação da relação entre consciência e sentido, seguindo-se de uma renovação da noção de consciência a partir da defesa de uma existência correlata ao mundo. O que se fez possível graças à renovação da subjetividade alcançada na epoché fenomenológico-transcendental.   

 

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Biografia do Autor

  • Caio Lívio Sulpino Dantas, Universidade Federal da Paraíba, UFPB

    Mestre em Filosofia pela UFPB (2019). Mestre em Ciências Jurídicas pela UFPB (2023) Graduado em Direito pela UEL (2016). Licenciado em Filosofia pela UFPB (2023) Especialista em estudos críticos do direito (2019) pela CLACSO.

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Publicado

2023-09-28

Edição

Seção

Artigos Temática Livre

Como Citar

DANTAS, Caio Lívio Sulpino. Descartes, Husserl e a epoché como fundamento existencial. Revista Ágora Filosófica, Recife, PE, Brasil, v. 23, n. 3, p. 129–147, 2023. DOI: 10.25247/P1982-999X.2023.v23n3.p129-147. Disponível em: https://www1.unicap.br/ojs/index.php/agora/article/view/2360.. Acesso em: 23 dez. 2024.

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