“A dignidade de resistir": O valor ético-político da resistência
DOI:
https://doi.org/10.25247/P1982-999X.2023.v23n1.p27-42Palavras-chave:
Normalização, Exclusão, Interseccionalidade, SubjetivaçãoResumo
O presente trabalho examina os modos em que a construção social da normalidade constitui um mecanismo de inclusão/ exclusão no contexto do sistema capitalista colonial moderno. Nesse sentido, mostra a articulação que existe entre os processos de subjetivação/ sujeição, a reprodução do corpo social saudável e a exclusão de "sujeitos não produtivos", onde os discursos têm efeitos materiais concretos de exclusão de tudo aquilo que representa uma ameaça ao funcionamento do sistema.
Diante do que propomos uma pedagogia da resistência, baseada em uma perspectiva interseccional e em uma ética da libertação latino-americana como estratégias para enfrentar os processos de negação da alteridade, e desarticular as relações de dominação. Possibilitar deslocamentos e processos em que seja prioridade a dignidade de resistir é a contribuição a que se propõe este trabalho.
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