“Viva ao Rei Nosso Senhor e morram os traidores”: a deposição do governador Sebastião de Castro e Caldas e as convulsões sociais na capitania de Pernambuco (c.1707-c.1711)

Autores

  • Victor Hugo Abril universidade federal rural de pernambuco (UFRPE) http://orcid.org/0000-0002-0063-6653
  • Lídia Eurídice de Noronha Silva Graduanda Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)

DOI:

https://doi.org/10.25247/hu.2020.v7n14.p495-508

Palavras-chave:

Governador, trajetória, sublevação.

Resumo

Neste artigo, propomos um estudo sistemático acerca das convulsões sociais na capitania de Pernambuco com a saída do governador Sebastião de Castro e Caldas que assumiu o governo da capitania entre junho de 1707 e novembro de 1710. A figura do governador é um dos principais motores da administração colonial, ele é responsável pelo controle militar, defesa do território e detém vasta “autonomia” para negociar com os poderes locais. Ao longo deste artigo será discutido o contraste entre a documentação normativa que norteava a atuação político-administrativa desses agentes na América Portuguesa e a realidade da prática governativa, levando em consideração a busca por ascensão e prestígio social e a defesa dos interesses reais nas conquistas ultramarinas. E identificar as convulsões sociais na capitania da de deposição do governador.


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Biografia do Autor

  • Victor Hugo Abril, universidade federal rural de pernambuco (UFRPE)
    Professor Adjunto, Classe C, Nível 01, em Regime de Trabalho de 40 horas, com Dedicação Exclusiva, lotado no Departamento de História da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Professor Permanente do Programa de Pós-Graduação em História (PGH - conceito CAPES 4) da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), área de concentração em História Social. Desde 08/07/2019, é coordenador do curso de Licenciatura em História da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Faz parte do Grupo de Pesquisa NEIC (Núcleo de Estudos Impérios Coloniais) lotado na UFRPE. Também atua no grupo MANTO (Núcleo de Estudos Coloniais) lotado na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Colaborador no site "Impressões Rebeldes". Atua nas áreas de História Moderna, Ibérica e Brasil Colonial, estudando governo, administração, elites coloniais, açúcar, sertão, escravismo, revoltas, motins, estrutura agrária e núcleos urbanos coloniais. É autor, entre outros títulos, Governança no Ultramar: Conflitos e Descaminhos no Rio de Janeiro (1725-1743) pela editora Paco; autor da tese de doutorado intitulada Governadores Interinos: Cotidiano Administrativo e Trajetórias no Rio de Janeiro (c.1705-c.1750), defendida em 2015 na Universidade Federal Fluminense (UFF).
  • Lídia Eurídice de Noronha Silva, Graduanda Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)
    Atualmente é graduanda do curso de Licenciatura Plena em História pela Universidade Federal Rural de Pernambuco. É bolsista de iniciação científica pela Fundação de Amparo a Ciência e Tecnologia de Pernambuco (FACEPE) e integrante do Núcleo de Estudos de Impérios Coloniais (NEIC).

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Publicado

2020-12-18

Como Citar

ABRIL, Victor Hugo; SILVA, Lídia Eurídice de Noronha. “Viva ao Rei Nosso Senhor e morram os traidores”: a deposição do governador Sebastião de Castro e Caldas e as convulsões sociais na capitania de Pernambuco (c.1707-c.1711). HISTÓRIA UNICAP , Recife, PE, Brasil, v. 7, n. 14, p. 495–508, 2020. DOI: 10.25247/hu.2020.v7n14.p495-508. Disponível em: https://www1.unicap.br/ojs/index.php/historia/article/view/1705.. Acesso em: 23 dez. 2024.

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