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Boletim UnicapRecife, 4 de junho de 2008 Ano 7 Alunos de Jornalismo apresentam projetos sobre comunicação e cidadania
Interatividade. Essa palavra pode resumir o resultado dos trabalhos realizados pelos alunos do 6º período do curso de Jornalismo, na disciplina Comunicação e Cidadania, e apresentados na tarde desta quarta-feira (4), na sala 510 do bloco A. Estimulados pelo professor Ricardo Mello, os estudantes visitaram comunidades, escolas públicas ou privadas e criaram blogs, sites, vídeos, jornais e spots de rádio com enfoque no jornalismo cidadão. Ao todo foram nove projetos desenvolvidos: Experimente Falar, Comunicarte, Minuto da Comunidade, Nota Cidadã, Jovem Comunica, Oficina de Leitura Crítica da Mídia, Grafiola Comunicação, CSS Notícias e JV Idéias. Durante a apresentação, os alunos relataram as ricas experiências vividas durante a realização das atividades e enfatizaram a importância de entrar em contato com a realidade da cidade onde moram e do cotidiano dos dessa cidade. Também frisaram que, com o trabalho, descobriram que qualquer um pode fazer comunicação e são inúmeras as áreas de trabalho nesse campo. Comunidades como o Alto José do Pinho, em Casa Amarela, Padre Villermain, no Hipódromo, e Santa Luiza, na Torre, foram alguns dos locais escolhidos pelos alunos para desenvolver seus trabalhos, além de escolas como a Sizenando Silveira, Liceu Nóbrega de Artes e Ofícios, José Vilela e Colégio das Damas. “Gostamos muito da sugestão das meninas de construirmos spots de rádio, vamos utilizar esses que já ficaram prontos em nossa programação. Conferir o resultado foi a melhor parte, pois poucos que nos visitam se preocupam com isso”, afirmou Adilson, representante da Rádio Alto Falante, do Alto José do Pinho. Os trabalhos, que foram propostos pelo professor Ricardo Mello, tinham a intenção de permitir que os seus alunos colocassem em prática o que haviam aprendido em sala de aula. O resultado foi muito além do esperado. Entusiasmados com o desafio, eles produziram um material de qualidade, envolvendo os estudantes e moradores das comunidades visitadas e criaram meios (blogs, sites, vídeos, spots, jornais) para dar visibilidade ao trabalho desenvolvido. O coordenador do curso de Jornalismo, Paulo Fradique, a professora Carla Patrícia, os jornalistas Paula Losada e Samarone Lima e o apresentador Roger de Renor analisaram os projetos apresentados e elogiaram a iniciativa e o envolvimento dos alunos. No final, foi exibido um vídeo sobre o cacique Xicão produzido por índios da nação Xukuru, de pesqueira, que participaram de uma oficina de audiovisual patrocinada pela Petrobras. Começa o XIII Seminário de Pesquisa e Prática Pedagógica
Começou na noite desta terça-feira (3), no auditório G1, o XIII Seminário de Pesquisa e Prática Pedagógica. O evento vai até sexta-feira (6) e foi organizado pelo curso de Pedagogia e por outras licenciaturas. Fortalecer os processos de integração entre a Universidade e as escolas-campo de estágio, refletir sobre o papel do estágio na formação de professores, como mecanismo de inserção do aluno “no mundo do trabalho e na prática social” (LDB – Lei 9394/96) e socializar a produção dos alunos nas escolas-campo de estágio, estimulando a formação da consciência crítica e do compromisso político com a educação são os principais objetivos do Seminário. A abertura do evento contou com a participação das professoras Maria do Carmo e Tânia Nery, as duas fizeram uma homenagem ao professor João Francisco de Souza, formado em Filosofia pela Unicap, em 1968. A professora Tânia começou destacando a trajetória de João: “Dedicou sua vida à educação. Teórico consultado na América Latina em cultura popular. Lutou pela efetivação da sociedade democrática na qual se respeitem os direitos humanos”. Depois, a professora Maria do Carmo completou: “João via a educação como processo e expansão de ressocialização das culturas e dos seres humanos. Humanização foi sua bandeira. Utopia era mudança. Explicitava a sua indignação diante dos analfabetos do mundo, os homens e mulheres, jovens e crianças excluídos”. Em seguida, foi a vez de Álvaro Pantoja, palestrante da noite, falar sobre Educação de Jovens e Adultos. Quem chegava ao auditório via no telão uma foto de uma enorme ciranda. Baseado no método Paulo Freire, Álvaro não deixou dúvidas: “É o círculo da cultura. Na medida em que a palavra é dita, desenvolvemos a capacidade de falar e escutar”. Depois dessa análise, o professor deu continuidade à linha de raciocínio com uma música de Gonzaguinha. A canção dizia que na desparecença dos tempos aprendo as tranças e tramas das novas lições. A experiência de círculo é uma das práticas básicas para formação da cidadania e democracia. Novamente o pensamento Freiriano era lembrado. “Se dizer a palavra não é privilégio de alguns, mas um direito de todos, ninguém pode dizê-la sozinho”. Segundo Álvaro, nossa identidade vem de uma história contada, então todas as vezes que se conta uma história as nossas identidades são refeitas. No fim da palestra, Álvaro frisou: “Não há possibilidade de avanço na cidadania sem pensar em educação como ato político”.Minicurso sobre gestos que alfabetizam foi ministrado na Católica |
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