Boletim Unicap

Vulnerabilidade da mulher jurista foi tema da 2ª noite da 14ª Semana da Mulher

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A segunda noite da 14ª Semana da Mulher na Unicap (SMU) trouxe para a discussão o tema “Vulnerabilidade da mulher jurista: o desafio da inserção nos espaços do Direito”.

IMG_9613O encontro, que aconteceu no Auditório G1, teve como palestrantes a professora do curso de Direito da Católica, pesquisadora, advogada e escritora, Andrea Almeida Campos, e a advogada trabalhista e professora da Estácio/FIR, doutoranda em Direito do Trabalho pela Universidade de Salamanca, na Espanha, Juliana Cruz. A coordenação da mesa foi da professora do curso de Direito e coordenadora da Especialização em Direito do Trabalho e Processo do Trabalho, professora Rogéria Gladys.

No início do evento, a organização brindou o público com a apresentação da poetisa pernambucana Joy Carlu, que declamou suas poesias. Acompanhe o áudio.

IMG_9581Em seguida, a coordenadora da mesa, professora Rogéria Gladys cumprimentou os presentes e passou a palavra para a palestrante e professora da casa, Andrea Campos, que falou da força da mulher jurista. “O tema desta mesa é a ‘Vulnerabilidade da Mulher Jurista’, mas, na realidade, eu não simpatizo com a palavra vulnerabilidade. Eu prefiro sair da vulnerabilidade e ir para a força. Então, eu vou tratar da força da mulher jurista em meio às adversidades, não no sentido da mulher fragilizada, mas da força dela diante das adversidades. No caso, falarei da mulher no Judiciário, que é o poder mais conservador, mais machista, mais tradicional e onde as portas estão cerceadas para as mulheres. Apesar de que a Deusa da Justiça é uma mulher, que é a deusa Thêmis. As deusas da Justiça são femininas, os atributos da Justiça são femininos, porque a justiça é contra a guerra. Então, apesar de termos todos esses atributos femininos, a Justiça se mostra cerceada ao feminino, à participação das mulheres.”

IMG_9543Na segunda palestra, a professora Juliana Cruz, da Estácio/FIR, abordou sobre “A ocupação das mulheres nos espaços de poder da advocacia”. A professora Juliana fez um traçado inicial constatando as dificuldades vividas pela mulher advogada. Em seguida, apresentou algumas razões que levam à situação atual. Finalizou abordando especificamente a situação da mulher advogada nos órgãos de representação da advocacia, como dentro da OAB Nacional, como se encontra a posição da mulher, os cargos que conseguem ocupar, a melhoria que já vem acontecendo e o porquê e como vem acontecendo. Sempre focando na ocupação das mulheres nos espaços de poder da advocacia.

 

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