Boletim Unicap

TV Universitária faz reportagem sobre o grupo de Capoeira da Unicap

Foto: Marina Maranhão
No último sábado (9), 12h30, na TVU, emissora educativa da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), canal 11, o programa “Cabeça de Área”, exibiu uma matéria com os participantes, portadores de Síndrome de Down e deficiência mental, que fazem parte do grupo de Capoeira da Universidade Católica de Pernambuco. Todos os integrantes têm em média 30 anos, entre homens e mulheres. A única criança pertencente à equipe, tem 9 anos de idade.

A pauta abordada na reportagem foi sobre os benefícios da capoeira para portadores de necessidades especiais; o motivo pelo qual a Unicap decidiu trabalhar a questão; os resultados já obtidos e a opinião de pais e professores sobre o trabalho.

Na reportagem, foram entrevistados o professor José Olímpio Ferreira da Silva, mais conhecido como mestre Corisco, responsável pelas aulas de capoeira; os alunos; os pais e os voluntários.

A ideia da reportagem, surgiu após a iniciativa da aluna de Pedagogia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE),e aluna de capoeira do mestre Corisco, Cláudia Vasconcelos, que realizou um trabalho de conclusão de curso o qual abordava “A pedagogia da capoeira aplicada em pessoas com deficiência”. Tendo em vista o bom resultado do trabalho, o seu orientador, professor Henrique Kohl, de Educação Física da Universidade Federal, aproveitou a oportunidade do trabalho realizado pela aluna e o sugeriu como pauta para o programa da TVU.

“A iniciativa de Cláudia e de seu professor foi muito importante, pois pôde mostrar uma outra faceta da capoeira. Podemos ilustrar na reportagem que a capoeira tem esse poder de interagir com nossos alunos especiais, mostramos uma longa história de integração entre as duas instituições de ensino superior, a Federal e a Unicap, em prol da divulgação de uma ação tão bonita”, disse Corisco, mestre de Capoeira da Unicap.

“Essa reportagem também servirá para que as pessoas vejam que a capoeira de origem cultural africana tem o poder de decifrar enigmas de integração desses meninos especiais com a sociedade. Esse estudo de Cláudia nos sensibilizou muito, pelo modo como ela o desenvolveu. A sua linguagem acadêmica, também foi algo que acrescentou muito, pra nossa reflexão, pra nossa autocrítica”, concluiu Corisco.

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