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Segundo dia da oficina de Reciclagem faz alunas “colocarem a mão na massa”

Maria Eduarda, do lado esquerdo, com a bióloga Catarina Barbosa à sua frente

Bebeu água, refrigerante ou suco e depois jogou a garrafinha no lixo? Imagine quantas pessoas fazem isso ao mesmo tempo, no mundo inteiro. A maior parte delas é lançada diretamente no meio ambiente, e leva nada mais, nada menos que 500 anos para se decompor. Com o objetivo de ensinar universitários a reaproveitar esse e outros materiais, Catarina Barbosa, recém-formada em Biologia, ministrou oficina sobre Reciclagem. O evento aconteceu das 14h às 18h desta quinta-feira (7), na sala 204 do bloco A, e fez parte da 8ª Semana de Integração da Universidade Católica de Pernambuco.

Depois da quarta-feira (6), dia em que as alunas aprenderam teoria, hoje foi o dia de colocar tudo em prática. Nas mãos: cola, tesoura, alicate, garrafa, papelão, miçangas e linhas. Com criatividade, o resultado agradou aos olhos e à natureza: um par de brincos, um porta-retrato e um porta canetas. Maria Eduarda Falcão Monteiro, estudante do 6º período de Psicologia, já gostava de fazer objetos artesanais em casa. “No primeiro dia, Catarina falou da importância da reciclagem. Essa oficina não me ensinou apenas a reutilizar materiais, aprendi a cuidar melhor do meio ambiente.”

Fora da Universidade, a professora também repassa esses conhecimentos a seus alunos da rede pública e privada. Nas escolas estaduais, ensina a disciplina de Educação Ambiental – componente curricular obrigatório desde 1983, mas que, até hoje, poucas instituições adotaram. “Se a gente não começa a ensinar cedo essas questões ambientais, a educação se torna uma utopia. É muito mais fácil a gente conseguir modificar a consciência de uma criança para que ela se torne um adulto responsável, do que tentar mudar a cabeça e os hábitos de um adulto”, afirmou Catarina.

Além de estimular a criatividade dos pequenos, a prática da reciclagem é terapêutica e ainda incita o desenvolvimento cognitivo. Há mais de dois anos, antes mesmo de se formar, Catarina já difundia a causa ambiental.  “Comecei a trabalhar com Educação Ambiental no 4º período. Os dois materiais utilizados nessa oficina -plástico e papelão – são produzidos em larga escala pela indústria e podem ser bem aproveitados. Noventa por cento dos produtos que crio, são feitos a partir de garrafas PET”.

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