Robôs comandam a primeira aula do curso de Fisioterapia
|Organizada pela coordenação do curso de Fisioterapia e fazendo parte da Semana de Acolhimento, o encontro reuniu alunos novatos, veteranos e o corpo docente do curso. Normalmente, encontro como esses servem para apresentar o curso, o planejamento do semestre e debater acerca da área profissional. Mas, a coordenação de Fisioterapia se encarregou de descontrair os alunos. Além de atividades mais dinâmicas, preparou uma “surpresa” aos alunos. Quatro robôs, comandados por alunos da escola pública Arraial Novo do Bom Jesus e programados com situações relacionadas à fisioterapia e entretenimento, foram responsáveis por animar de vez os alunos. Os movimentos bem feitos e a compreensão dos robôs chamaram a atenção de todos, que logo começaram a filmar e tirar fotos.
A professora Cristiana Machado da Rosa e Silva Almeida, coordenadora do curso de Fisioterapia, explica que hoje em dia a tecnologia está muito presente em várias áreas profissionais e que na fisioterapia não é diferente. “Decidimos trazer esses robôs para mostrar aos alunos essa nova tendência tecnológica. Também já estamos pensando em desenvolver projetos utilizando os robôs para ajudar no processo educacional.”
Por fim, houve uma apresentação da doutora Cinthia Vasconcelos, que falou mais sobre a perspectiva da fisioterapia no mercado de trabalho no Recife e debateu com os alunos sobre a escolha profissional.
ENTENDENDO OS ROBÔS
Robôs Humanóides. Esse é o nome dado aos 30 protótipos adquiridos pela Prefeitura do Recife e que tendem a ajudar ainda mais no aprendizado dos estudantes das escolas públicas da cidade. Todos funcionam com o mesmo software e têm altura equivalente a uma garrafa pet. Aqui, os alunos são treinados para desenvolver as mais variadas programações para os robozinhos. Na aula inaugural de Fisioterapia, por exemplo, os robôs realizaram ações frequentes no curso, como fazer exercícios e alongar. De acordo com Suely Bezerra da Silva, uma das coordenadoras do setor de robótica da Secretaria Executiva de Tecnologias da prefeitura, a programação varia de acordo com a necessidade. Suely ainda deixou claro quais os objetivos nesse momento em relação aos alunos. “Eles estão sendo preparados para se tornarem alunos multiplicadores da ação robótica, alunos competidores e, quem sabe, futuro engenheiros mecatrônicos e pesquisadores.”
Na apresentação aos alunos de Fisioterapia, a responsabilidade de manusear os robôs ficou por conta de Renato José Gomes, Rian Vinicius, Fabrício Alandelon e Eduardo Gomes, alunos da escola pública Arraial Novo do Bom Jesus e que têm entre 13 e 15 anos de idade. Renato José, o caçula do grupo, explicou como funciona a criação da programação dos robôs. “As ideias variam com a apresentação que a gente for fazer. A criação é feita toda no CETEC, junto com os nossos professores.”