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Reitor participa de colação de grau da primeira turma da Unilab

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Com informações da Assessoria de Comunicação da Unilab

O Reitor da Universidade Católica de Pernambuco, Padre Pedro Rubens, participou na noite desta sexta-feira (12) da colocação de grau da primeira turma da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), localizada em Redenção, no Ceará.

A formatura da turma de Bacharelado em Humanidades (BHU) foi realizada no Campus das Auroras  e contou com a participação de familiares dos formandos e de toda a comunidade acadêmica.

Para a diretora do Instituto de Humanidades e Letras (IHL), Monalisa Valente, foi um momento emocionante, pois se trata de uma construção coletiva, sem perder de vista o projeto da Unilab: um processo de mão dupla de internacionalização e interiorização.

“A primeira formatura de discentes da Unilab reflete o sonho sendo realizado com o preenchimento dos requisitos essenciais delineados nas diretrizes de uma universidade com vocação internacional, especificamente com diálogo com países africanos da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) e do Timor Leste, com sede implantada no Maciço do Baturité, no interior do Ceará, inserido em suas diretrizes. É um momento emocionante para todos que trabalharam e ainda trabalham para a consolidação da universidade”, declarou.

Formanda e diretora da comissão de formatura, a estudante brasileira Valdélia Freitas afirma estar vivendo um momento único. “Pela importância que é ser a primeira turma de formandos da Unilab e também porque o nosso curso acabou de ser reconhecido. Para mim, que já tenho 42 anos, estar vivendo esse momento agora, tanto como aluna como quanto diretora da comissão de formatura, é uma emoção muito grande. Fui também a oradora da turma, fui escolhida praticamente por unanimidade”, comemora.

Também formando, o estudante angolano Jorge Cambinda fala da alegria de estar concluindo o ensino superior na Unilab. “É uma sensação de dever cumprido, satisfação enorme. Não só pela universidade, mas também por mim, por estar concluindo o ensino superior, a primeira fase de muitas. Para a universidade ficam muitos ganhos, muitas vitórias a ser somadas. Todos têm a ganhar”, disse. Ele pretende cursar, agora, a terminalidade de Sociologia.

Sobre o Bacharelado em Humanidades

O curso foi reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC) em relatório publicado no último dia 02. A avaliação obteve conceito final 4, o que indica, segundo o relatório, um perfil de qualidade “muito bom”.

O Projeto Político-Pedagógico do Curso (PPC) oferta 320 vagas anuais, distribuídas em formato trimestral. O curso funciona no período noturno e tem caráter interdisciplinar, com duração mínima de oito e máxima de 12 trimestres, sendo possível concluir o curso em seis trimestres. O quarto e oitavo trimestres são denominados “trimestre de integração” – estes envolvem a realização de disciplinas optativas e atividades complementares.

O curso corresponde a um primeiro ciclo de formação do graduando. Ao longo dos dois anos, o discente entra em contato com uma formação generalista de componentes inseridos no PPC e, dada a flexibilidade curricular do projeto, que possui articulação temática em sua proposta com os trânsitos entre países africanos e Brasil, o estudante pode optar por um dos cursos do segundo ciclo: as licenciaturas em História, Sociologia, Pedagogia ou o bacharelado em Antropologia. Desse modo, o discente poderá ingressar com segurança na área que melhor se identifica, evitando-se, por exemplo, a evasão comum em muitos universitários por entrarem em uma área e perceberem não condizer com suas expectativas. O egresso ainda poderá optar em não cursar o segundo ciclo e se dedicar a atividades profissionais em instituições culturais, arquivos públicos e ONGs que tratam sobre questões de gênero, raciais, antropológicas ou de história africana e afro-brasileira ou podem ainda ingressar em uma pós-graduação.

Os docentes do curso são doutores formados em instituições reconhecidas e todos trabalham em tempo integral de 40h, com dedicação exclusiva, sendo do quadro efetivo da instituição. Segundo a comissão de avaliação do MEC, constatou-se que a instituição possui um corpo docente com titulação excelente e considerável experiência no Ensino Superior.

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