Reitor participa da posse do novo presidente da Fundação Joaquim Nabuco
|Com informações da Assessoria de Comunicação da Fundaj
O Reitor da Universidade Católica de Pernambuco, Padre Pedro Rubens, participou na manhã desta segunda-feira (1º) juntamente com o seu chefe de gabinete, Rodrigo Pellegrino, da cerimônia de posse do ex-deputado Paulo Rubem Santiago como presidente da Fundação Joaquim Nabuco.
A solenidade, realizada no Auditório Benício Dias/ Cinema do Museu, em Casa Forte, contou com a presença maciça dos servidores da Fundaj, de dois ministros de Estado, um senador da República, representantes da Assembleia Legislativa e dois prefeitos, além de secretários estaduais e representantes da sociedade civil organizada e entidades de classe como CUT, Força Sindical, CGT, Sintepe, Sindsep e Sindicato dos Bancários, e também os reitores da UFPE, UPE e Unicap.
O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, e o ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro Neto, prestigiaram a posse de Paulo Rubem Santiago. O ministro Manoel Dias discursou enaltecendo a escolha de Paulo Rubem, a quem rendeu elogios por seu espírito lutador. Disse ainda que o Ministério do Trabalho e Emprego será um parceiro da Fundaj para ajudar a transformar o Brasil.
Em seu discurso de posse, Paulo Rubem Santiago fez uma releitura histórica da conjuntura econômica do País, desde antes do Plano Real, e atribuiu a atual crise a um conjunto de fatores que têm atrapalhado a governabilidade. Citou Celso Furtado e sua obra Brasil, A Construção Interrompida “que nos alertava para a progressiva perda da soberania e da autonomia de nossa nação frente aos movimentos do capital”. O presidente da Fundaj mostrou, com números e dados econômicos, que por mais que o País passe por dificuldades, o valor que precisa ser investido pelo Ministério da Educação para o preenchimento dos cargos vagos da Fundaj não chega a causar impacto. “O impacto dessa recuperação, revelado ao ministro da Educação no dia 27 de maio passado, da ordem de R$ 15 milhões/ano, é, em sã consciência, irrisório, frente ao tamanho de vários indicadores econômicos do País”.
Paulo justificou a necessidade de fortalecimento da instituição e disse que o aporte necessário para a reposição dos cargos por concurso público dará condições à Fundaj para ajudar o próprio País a criar políticas públicas necessárias no campo educacional e nas áreas científica e tecnológica – contribuição que a Fundaj dará com mais desenvoltura para a sua área de atuação original, a pesquisa.